Imagem da matéria: Hashrate do Bitcoin vence repressão da China e quebra recorde no aniversário de 13 anos da rede
Dinheiro de investidores institucionais pode criar novo bull run (Foto: Shutterstock)

O Bitcoin está mais seguro do que nunca após a taxa de hashes da rede ter atingido um novo recorde de 203,5 exahashes por segundo (ou EH/s) no domingo (2), de acordo com dados do site Bitinfocharts.

A taxa de hashes se refere ao poder computacional total e combinado para a mineração e o processamento de transações.

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Quanto maior a taxa de hashes, mais segura está a rede, pois o poder computacional exigido para atacar a rede com sucesso também aumenta, ou seja, torna-se mais difícil invadir o Bitcoin.

Nos últimos 12 meses, a taxa de hashes do Bitcoin aumentou 49%, conforme 136,5 EH/s foram registrados em 2 de janeiro de 2021.

O crescimento é ainda mais impressionante (199,2%) quando comparado aos valores registrados em julho de 2021, quando a taxa de hashes despencou cerca de 58 EH/s após a grande repressão à indústria de mineração na China.

A rede esteve se recuperando de forma estável desde então, conforme diversas grandes operadoras de mineração de bitcoin se realocaram a outras jurisdições, incluindo os EUA e o Cazaquistão.

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Enquanto isso, a previsão é que a dificuldade de mineração do Bitcoin (uma medida de quão difícil é minerar novas moedas) aumente mais 2,57% esta semana. Segundo o site BTC.com, deve ser um aumento insignificante do recorde anterior registrado em maio.

Dia do Bloco Genesis do Bitcoin

O novo marco da rede acontece justamente no 13º aniversário do Dia do Bloco Genesis do Bitcoin.

Em 3 de janeiro de 2009, Satoshi Nakamoto, o anônimo criador do Bitcoin, gerou o bloco zero, também conhecido como “Bloco Gênese”, conforme seus dados contêm a famosa manchete do jornal britânico The Times: “Chancellor on brink of second bailout for banks” (ou “Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”, em português).

Embora Nakamoto nunca tenha revelado o significado da mensagem, muitos entusiastas do Bitcoin a consideram como uma referência à verdadeira razão por trás da invenção de Nakamoto: criar uma nova criptomoeda sem intermediários, como bancos.

“Foi o início da revolução pacífica que mudou milhões de vidas e que, em breve, irá mudar bilhões de vidas”, tuitou Blockstream, empresa de infraestrutura para o Bitcoin.

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É importante destacar que o Bloco Gênese não foi “minerado” da mesma forma que os blocos subsequentes. Em vez disso, foi codificado no software do protocolo e o primeiro bloco só foi minerado seis dias depois, em 9 de janeiro de 2009.

Desde então, o Bitcoin se tornou uma rede de US$ 890 bilhões, com quase 15 mil nós mantendo uma cópia completa ou parcial do primeiro blockchain do mundo.

Ainda veremos se esses números continuarão subindo ao longo de 2022.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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