Imagem da matéria: Polícia de Portugal acusa funcionário público de usar eletricidade em faculdade para minerar criptomoedas
Foto: Shutterstock

A Polícia Judiciária de Portugal descobriu, conforme nota divulgada na terça-feira (17), que um técnico de manutenção de uma faculdade pública do país, cujo nome não foi revelado, usou ilegalmente a energia da instituição para minerar criptomoedas. Ele pode ter faturado 20 mil euros (R$ 123 mil) com a atividade.

Segundo a polícia, o funcionário público mantinha oito equipamentos de mineração (as marcas não foram reveladas) e três roteadores no interior de uma central térmica da instituição – todos estavam escondidos sobre uma calha metálica.

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“A atividade deste (funcionário) consistia na mineração de dados (criptomoeda), fazendo uso das redes energética e informática da instituição, em benefício próprio e à revelia da mesma”, diz a nota.

A polícia apreendeu os itens, um computador pessoal e mais três carteiras do colaborador – registradas na BlockFi, Coinbase e Blockchain – com cerca de 20 mil euros (R$ 123 mil) em ativo digitais.

Não ficou claro na nota se essas criptomoedas guardadas nas wallets são decorrentes apenas da mineração na instituição pública de ensino superior.

O funcionário vai responder pelos crimes de acesso ilegítimo, peculato de uso e abuso de confiança, previstos na legislação portuguesa.

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Mineração de criptomoedas em universidades

Usar energia de instituições de ensino superior para minerar criptomoedas é uma prática corriqueira, que ocorre inclusive em universidades do Brasil.

Um estudo publicado no início do ano por pesquisadores brasileiros mostrou que entre janeiro e fevereiro de 2018 ‘gato de energia’ foram usados na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para minerar Bitcoin (BTC) e altcoins.

“Isso é muito comum, principalmente em universidades lá fora, uma vez que elas têm um grande número de máquinas, largura de banda de Internet significativa e energia abundante”, disse Claudio Miceli – professor de engenharia de sistemas e computação da UFRJ e um dos autores do estudo – ao Portal do Bitcoin em maio.

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