homens em miniaturas lidando com moeda gigante de bitcoin
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A dificuldade de mineração na rede do Bitcoin (BTC) subiu pela primeira vez após um halving, registrando um aumento de 2% na quarta-feira (25) e batendo recorde de 88,1 trilhões.

O avanço ocorre em meio ao aumento das recompensas nas taxas de transação relacionadas ao hype em torno das Runes. Para se ter uma ideia, na terça-feira (23) Runes tiveram uma dominância acima de 80% nas transações da blockchain do Bitcoin.

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A dificuldade de mineração é a unidade de medida no processo de mineração — o número que representa o poder computacional necessário para minerar um único BTC, ou seja, ela mede o quão difícil é extrair um novo bloco.

O sistema é atualizado aproximadamente a cada duas semanas, ficando mais difícil à medida que mais mineradores entram na rede e mais fácil quando eles saem.

Segundo uma análise publicada pelo site The Block, em comparação, o primeiro ajuste de dificuldade de mineração de Bitcoin nos últimos halvings foi de -2%, 0% e -6%, e pós-halving aferidos em -12%, -5% e -9%.

Isto aconteceu no passado pois a redução nas recompensas dos subsídios em bloco fez com que a rentabilidade dos mineradores diminuísse drasticamente à medida que os menos eficientes ou financeiramente preparados desligavam as suas máquinas.

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Mas por que desta vez está sendo diferente? Segundo a análise, embora as recompensas de subsídio de bloco dos mineradores tenham sido reduzidas de 6,25 BTC para 3,125 BTC, eles continuam a ganhar recompensas adicionais de taxas de transação para cada bloco extraído normalmente e, por causa do projeto Runes, lucrando.

Nos halvings anteriores, as recompensas das taxas de transação foram insuficientes para evitar uma redução no hashrate do Bitcoin, que mede o poder computacional total dedicado à rede pelos mineradores, imediatamente após os eventos. 

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