Imagem da matéria: Empresa do Primo Rico tem nova leva de demissões e já registra mais de 90 cortes em 2022
Primo Rico (Foto: Reprodução/Youtube)

O Grupo Primo passa pela segunda vez neste ano por uma leva de demissões, três meses após já ter cortado mais de 50 pessoas. Desta vez, o grupo de Thiago Nigro (Primo Rico) está dispensando 40 funcionários. As informações são do jornal Estadão, conforme publicação na noite da quinta-feira (08).

Liderado por Nigro, um dos principais influencers de finanças do Brasil, e pelo empresário Bruno Perini, o grupo perde desta vez colaboradores de diferentes áreas, como design, eventos e outras plataformas de negócio, segundo o Estadão.

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Antes dos cortes, o grupo tinha cerca de 280 funcionários. Com as demissões, esse total foi reduzido em aproximadamente um terço, ou seja, 33%. Recentemente, o sócio Joel Jota também deixou de fazer parte do grupo por uma escolha pessoal, de acordo com a reportagem.

Procurado pelo Portal do Bitcoin para comentar o assunto, o Grupo Primo não retornou os contatos da reportagem até a conclusão deste texto.

Na primeira leva de demissões deste ano, o Grupo Primo afirmou que os cortes não eram uma questão de performance, mas sim de reestruturação. Disse também que a “desmobilização” era necessária para manter o “negócio saudável e forte para o longo prazo” e exaltou o crescimento de 34 para 280 pessoas no grupo “em pouco mais de um ano”.

Cenário negativo

As novas demissões seguem as várias providências já tomadas por fintechs corretoras de criptomoedas nos últimos meses, devido à piora do cenário da economia global que está atingindo com força vários setores.

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Por sua vez, o mercado cripto não demonstra sinais claros de recuperação e, portanto, demissões ainda podem ocorrer como uma das formas de essas empresas enfrentarem a crise.

Em resumo, desde o começo do ano, grandes empresas do setor tiveram que reduzir o quadro de funcionários, como Coinbase, Blockchain .com, Bitso. Só a corretora de Brian Armstrong demitiu mais de mil pessoas neste ano.

No Brasil, a 2TM, grupo que controla a corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin, demitiu 15% dos funcionários no último dia 01, o segundo corte em 2022. Em junho, a Crypto.com demitiu centenas de pessoas.

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