Imagem da matéria: Mercado Bitcoin faz cortes para enfrentar novo panorama financeiro global
Foto: Shutterstock

A 2TM, controladora da corretora Mercado Bitcoin, anunciou na manhã desta quarta-feira (01) o corte de cerca de 90 funcionários. Conforme a empresa, o objetivo é reduzir as despesas para enfrentar um momento difícil no cenário financeiro global.

As demissões estão conectadas com um cenário de altas taxas de juros — que fazem com que os investidores busquem por ativos com menor risco — e aumento da inflação. Além disso, a queda do Bitcoin e a lateralização do movimento de preço do ativo vem diminuindo o interesse pelas criptomoedas.

Publicidade

Outras empresas de tecnologia e criptomoedas também estão seguindo a tendência. Os unicórnios brasileiros Loft e Quinto Andar foram as primeiras a demitir. No mercado cripto, a corretora mexicana Bitso e a argentina BuenBit também anunciaram cortes. Nos Estados Unidos, a Robinhood anunciou as baixas no mês passado e a Coinbase afirmou que iria diminuir o ritmo das contratações.

Em resposta ao Portal do Bitcoin, a 2TM enviou a nota abaixo:

A mudança do panorama financeiro global, alta de juros e da inflação, vem tendo grande impacto nas empresas de base tecnológica, as chamadas Growth Techs. Essa nova realidade exige que a 2TM também busque uma nova equação de crescimento e investimento.

Assim, o cenário exigiu ajustes que vão além da redução de despesas operacionais, tornando-se necessário também o desligamento de parte de nossos colaboradores. O processo que realizamos foi pautado pela transparência e respeito, de modo a honrar o legado de cada colaborador que nos ajudou a chegar até aqui.

Aos colegas nos deixam hoje, foi oferecido um pacote de benefícios para apoiá-los pessoal e profissionalmente, que vai desde ajuda para recolocação no mercado, até manutenção do seguro saúde por um período determinado. A companhia segue firme no seu propósito de construir a infraestrutura líder de mercado baseada em blockchain.

VOCÊ PODE GOSTAR
Polícia Civil, São Paulo, DEIC, Goiás, criptomoedas, lavagem de dinheiro

Dono de empresa suspeita de lavar dinheiro do Corinthians diz que fazia apenas “intermediação de criptomoedas”

A Wave Intermediações recebeu R$ 1 milhão do acordo entre o Corinthians e a Vai de Bet, mostra Fantástico
mapa do brasil com moeda de bitcoin

Brasileiros estão mais dispostos a assumir riscos com criptomoedas, revela pesquisa

A pesquisa foi realizada com investidores do Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile
Imagem da matéria: Corretora promovida por Lewis Hamilton é proibida de operar no Brasil

Corretora promovida por Lewis Hamilton é proibida de operar no Brasil

A CVM determinou a suspensão imediata das ofertas de valores mobiliários pela CFI no Brasil
Tela de smartphone exibe logo do INSS

Governo pede que corretoras bloqueiem eventuais criptomoedas ligadas à fraude no INSS

Investigações apontam descontos indevidos no INSS, entre os anos de 2019 e 2024, que podem chegar à ordem de R$ 6,3 bilhões