Imagem da matéria: Brasileiros podem apostar criptomoedas na vitória ou derrota de Bolsonaro em 2022
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A corretora de derivativos FTX lançou neste sábado (15) um novo contrato futuro que permite o usuário apostar no resultado das eleições presidenciais do Brasil.  Na verdade, o produto especula se Jair Bolsonaro (sem partido) conseguirá se reeleger presidente em 2022.

O contrato se chama BOLSONARO2022 e foi criado com regras pré-definidas para expirar em US$ 1 se Jair Bolsonaro vencer a disputa, ou US$ 0 caso seja derrotado.

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As negociações foram liberadas na madrugada de sexta para sábado e o volume registrado até agora é de US$ 6.840, cerca de R$ 36 mil. O contrato está cotado por volta de US$ 0,49, pouco abaixo da máxima de US$ 0,54.

Na teoria, o preço de um contrato do BOLSONARO2022 deve ser igual à probabilidade de Jair Bolsonaro ser reeleito. Por exemplo, se o usuário acha que há 52% de chance de Bolsonaro ganhar, o token deve ser negociado a US$ 0,52. Na prática, o preço do produto é impactado por outros fatores como a oferta e demanda e custos de capital.

As negociações encerram no dia 4 de outubro do ano que vem, e caso ocorra algum problema e o candidato eleito não for anunciado até o final do prazo, o contrato expira em US$ 0.

Em fevereiro, a FTX lançou um produto semelhante que permite aos usuários especular se Donald Trump vai se eleger novamente na eleição presidencial de 2024 dos Estados Unidos. 

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Não é a primeira vez que a corretora e seu CEO de 28 anos se relacionam com política. Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, doou US$ 5,2 milhões para a campanha de Joe Biden durante as eleições do ano passado, a segunda maior doação que o presidente eleito recebeu.

De acordo com a 35ª lista anual de bilionários da Forbes, Bankman-Fried é considerado o homem mais rico entre os criptobilionários, com uma fortuna de US$ 8,7 bilhões. 

FTX

A FTX é uma corretora de derivativos de criptomoedas baseada em Hong Kong, que permite a negociação de opções, produtos de volatilidade e tokens alavancados. 

A empresa não é registrada no Brasil e também não tem permissão para oferecer derivativos nos Estados Unidos. Apesar das restrições, a FTX se consolida entre as plataformas mais utilizadas do segmento.

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Em março desde ano, a corretora pagou R$ 750 milhões para que o estádio do Miami Heat, time de basquete profissional da NBA, fosse renomeado para FTX Arena.

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