Chuva de criptomoedas
Airdrops (Foto: Shutterstock)

Relatório do Wu Blockchain publicado nesta quarta-feira (10) aponta para menor volume de negociação de criptoativos em exchanges centralizadas (CEX, em inglês) no mês de abril, desde dezembro de 2022. Segundo reportado, as principais corretoras do mundo perderam 38,7% de seu volume no mercado a vista em 30 dias — de março para abril.

Somando o volume negociado no mercado a vista das 13 principais exchanges centralizadas de criptomoedas do mundo, março registrou cerca de US$ 960,98 bilhões. Enquanto o mês de abril registrou cerca de US$ 589,53 bilhões, para uma perda de 38,7% em 30 dias.

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No mercado de futuros a queda é um pouco mais sutil. Com a soma das 12 principais corretoras que prestam este serviço registrando o volume de US$ 3,50 trilhões em março e a perda de 21,7% em 30 dias para valores de US$ 2,73 trilhões em abril.

Volume de negociações no mercado a vista significa a soma, em dólares, de todas as operações de compra e venda de criptoativos listados em cada uma das plataformas monitoradas, onde as criptomoedas trocam de mãos diretamente entre vendedores e compradores.

Liderando a perda de volume deste segmento de operações estão Crypto.Com, com 59,8% e a Binance com 46,9% no período analisado.

No mercado de futuros, onde ocorre a negociação de contratos relacionados aos ativos, sem a “troca de mãos” direta dos produtos negociados, a Crypto.Com continua sendo a líder em perdas, com 52,8% em 30 dias.

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Segundo relatório, os dados são da plataforma CoinGecko, que monitora o volume de negociação de cada CEX ativa no mercado de criptomoedas, mas os números podem estar sujeitos a variações ou práticas de “wash trading” e devem ser interpretados com cuidado.

De acordo com um estudo de 2022, 51% do volume diário de negociação de bitcoin relatado pelas 157 maiores corretoras do mundo representa o que é chamado de negociação de lavagem (“wash trading”).

“Wash trading” é um tipo de operação financeira em que uma pessoa está em ambos os lados de uma negociação, ou seja, um investidor vende um ativo para si mesmo, usando diferentes contas ou carteiras. Isso cria a ilusão de um alto volume de operações.

Esse mecanismo pode ser usado tanto por corretoras para fingir que possuem um volume maior do que o real, ou por traders que podem lucrar ao manipular o volume de um token e lhe conceder uma popularidade artificial.

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