Imagem da matéria: Bitcoin completa 11 semanas de alta, chega a R$ 91 mil e bate novo recorde em real
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O preço do bitcoin superou os R$ 91 mil na tarde desta segunda-feira (16), com valorização de 3,9% no dia. O ativo digital segue em forte tendência de 11 semanas de alta que começou no final de agosto. Em dólar, a criptomoedas é já é negociada a US$ 16.850.

Com a continuação da alta, o bitcoin volta a registrar novo recorde histórico de preço em real. Em 2020, a criptomoeda acumula ganhos de 210% — em boa medida influenciada pela desvalorização do real frente o dólar.

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A recuperação do preço teve início em janeiro. Em março, ao se aproximar dos R$ 50.000, o ativo recuou para R$ 21.000 com o estouro da pandemia e o derretimento das bolsas pelo mundo. Porém, mas em menos de um mês já havia se recuperado. Desde então, seguiu uma trajetória lenta e gradual rumo aos R$ 91.000.

Possíveis motivos para a alta

Nas últimas semanas, o Bitcoin parece estar na moda em Wall Street. A entrada de grandes investidores institucionais também é um fator que está movimentando o mercado no segundo semestre. Dando início a uma nova tendência, em setembro, a empresa MicroStrategy anunciou a compra de US$ 425 milhões em bitcoin. Essa foi a primeira compra pública de uma empresa listada na bolsa dos EUA.

Seguindo o exemplo, a Square, que tem como cofundador Jack Dorsey, criador do Twitter, também anunciou a compra de US$ 50 milhões em bitcoin.

Paypal também entrou na jogada. O gigante do mercado de pagamentos digitais anunciou que permitirá que seus clientes comprem, mantenham e vendam bitcoin e várias outras criptomoedas diretamente por meio de suas contas.

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Hoje, Tom Fitzpatrick, um analista sênior do Citibank previu um movimento de alta que pode levar o bitcoin até US$ 318.000. “O momento atual do bitcoin é muito similar ao vivido em 2017, o que pode levar o preço a US$ 318.000”, disse.

Por fim, há uma questão técnica. Em maio deste ano, ocorreu aconteceu o terceiro halving na rede do bitcoin, evento programado para ocorrer de quatro em quatro anos no qual a emissão de novos bitcoins é cortada pela metade. Isso diminui a entrada de novas moedas no mercado que, com o aumento da demanda podem impulsionar mais ainda o preço. Os últimos dois halvings (2012 e 2016) foram seguidos por fortes altas nos anos seguintes.

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