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Os acionistas da Meta (NASDAQ: META), controladora do Facebook, votaram esmagadoramente contra a proposta de adotar uma estratégia de tesouraria baseada em Bitcoin (BTC) ao balanço da empresa, de acordo com um documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

A proposta foi apresentada em janeiro deste ano por Ethan Peck, diretor da gestora Strive Wealth Management e defensor do Bitcoin.

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Conforme o Formulário 8-K, usado por empresas dos EUA para informar eventos relevantes aos acionistas e à SEC, a “Proposta dos Acionistas sobre a Avaliação da Tesouraria do Bitcoin” teve 3,92 milhões de votos a favor — apenas 0,08% do total — enquanto quase 5 bilhões de votos foram contra o investimento em Bitcoin.

Os votos são computados conforme o número de ações de cada investidor, ou seja, cada ação tem direito a um voto que permitirá aprovar ou rejeitar matérias importantes, como a remuneração da administração da companhia, reorganizações societárias e alterações no estatuto social, por exemplo.

Em resumo, quem tem mais ações tem mais poder de voto. Neste caso, 204,7 mil acionistas não tiveram direito ao voto; 8,9 milhões foi o número de abstenções.

A proposta de Peck previa que a Meta transferisse parte de seus US$ 72 bilhões em caixa para o Bitcoin como proteção contra a inflação, argumentando que a gigante da tecnologia deveria tratar o ativo como uma reserva estratégica, semelhante a um fundo de reserva corporativo projetado para enfrentar a incerteza da política monetária.

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Leia também: O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

Embora não tenha criptomoedas no balanço, a Meta já tentou entrar no setor com a stablecoin Libra (depois rebatizada para Diem), encerrada em 2022 após pressões regulatórias. A estratégia da empresa para cripto segue incerta, apesar de rumores recentes sobre o uso de stablecoins em seus apps.

Mas a campanha de Peck não se limitou à Meta. Segundo apurou o CoinDesk, Peck também visou a Microsoft (MSFT) e a Amazon (AMZN) com propostas semelhantes, apresentadas em nome do think tank conservador National Center for Public Policy Research (NCPPR).

Os acionistas da Microsoft votaram recentemente contra o plano, e a Amazon ainda não realizou uma votação.

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