Após ter obtido um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no dia 16 de dezembro, Mirelis Zerpa, esposa de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do Bitcoin”, apagou todos os vídeos de seu canal no YouTube.
Até então, Mirelis Zerpa era considerada foragida pela Polícia Federal, já que pesava sobre ela um mandado de prisão por sua suposta atuação no esquema de pirâmide financeira da GAS Consultoria, criada por seu marido.
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Nesse tempo que teve um pedido de prisão contra si, Mirelis esteve nos Estados Unidos e começou a publicar vídeos em um canal de YouTube para dar sua versão dos acontecimentos, fazer acusações ou somente desabafar.
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Os vídeos começaram em julho, sendo o primeiro uma apresentação de sua situação. No segundo, Mirelis começou uma articulação mais pesada: pediu que os clientes da GAS passassem a pressionar as autoridades.
Logo depois, a esposa de Glaidson disse que a Igreja Universal estaria por trás da derrocada da empresa e que o “Faraó do Bitcoin” foi alvo de racismo dentro da instituição religiosa da qual foi pastor.
“Eles [Igreja Universal] querem que os pastores sempre estejam dependendo deles. Quando dizem que querem que o povo prospere, isso é mentira. Para eles é melhor que pessoa esteja sempre necessitada e por isso vão à igreja. Se querem isso [a prosperidade do povo] porque pegam dinheiro? Como a pessoa vai prosperar?”, questionou.
Após as acusações mais diretas, Mirelis fez um outro vídeo se dizendo perseguida pelo Judiciário brasileiro. “A Justiça não pode me acusar porque eu não tinha a administração da empresa, não há provas disso. Eu entrei em contato com outras pessoas da empresa, para que eu tivesse a lista dos clientes e o valor que deveria ser devolvido diariamente à eles”, disse Mirelis.
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