BTC bitcoin na frente de nota de dólar de 1 milhão
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O empresário e ex-diretor da Coinbase, Balaji Srinivasan, voltou a comentar nesta sexta-feira (28) sobre a aposta que ele fez no Twitter no mês passado onde projetou o Bitcoin (BTC) valendo US$ 1 milhão em 90 dias. O executivo explicou o raciocínio por trás do desafio que gerou um grande frenesi na comunidade cripto e na imprensa.

“Posso estar errado, mas estou queimando um milhão para dizer que eles estão imprimindo trilhões [referindo-se ao governo dos Estados Unidos]“, disse Balaji, durante sua participação na Consensus 2023. A conferência sobre criptomoedas e suas vertentes está em andamento no Texas, EUA, e esra sexta-feira (28) marca seu último dia. O evento é organizado pelo portal Coindesk, que publicou os comentários de Balaji.

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Para relembrar a aposta, feita no dia 17 de março, Balaji desafiou o usuário James Medlock, que tweetou na época: “Aposto 1 milhão de dólares com qualquer um que os EUA não entram na hiperinflação”. Em resposta, Balaji escreveu: “Se o BTC valer mais de US$ 1 milhão em 90 dias, eu ganho”.

Alguns dias depois do desafio, Balaji voltou a comentar o assunto: a aposta do Bitcoin a US$ 1 milhão em 90 dias foi por uma questão ideológica e sem nenhuma motivação pelo lucro. Além disso, ressaltou que o objetivo era chamar a atenção para o que ele descreveu como “hiperbitcoinização”, ou seja, uma adoção em massa do Bitcoin.

Para fins de contexto, ele usou de analogias, a crise bancária nos EUA e a impressão de dólares pelo FED, o Banco Central americano.

Agora ele não parece tão confiante na própria previsão. Pela data da aposta, sua previsão terá que estar correta no dia 17 de junho de 2023.

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Segundo a publicação do Coindesk, Balaji descreveu sua previsão como um símbolo do inevitável colapso no sistema financeiro dos EUA, devido ao aumento na impressão de dinheiro pelo governo para sustentar um frágil sistema bancário.

Balaji afirma que tem muita convicção de quem uma catastrofe econômica está para acontecer nos EUA: 10% de chance de ocorrer em meses, 70% de chance de acontecer em anos, 19% de chance desse problema se dar em daqui décadas e apenas 1% de chance de isso leve um século ou mais para acometer os Estados Unidos.

“Então, não acho que seja 100%, mas o número específico acho alto porque vejo muita fragilidade no sistema”, concluiu.

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