Imagem da matéria: "Sou completamente inocente", diz playboy do bitcoin em reportagem da Record
Marlon Gonzalez Motta no Copacabana Palace (RJ) em março de 2019. Imagem: Repodução/Instagram

Marlon Gonzalez Motta, o ‘playboy do bitcoin’ que está sendo investigado por estelionato pela Justiça do Distrito Federal, disse em entrevista no programa Domingo Espetacular da Record TV que é inocente e que pode provar.

“Sou completamente inocente. E eu tenho provas concretas disso”, alegou Marlon.

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O suposto empresário ficou famoso no ano passado quando seu esquema de enganar investidores de criptomoedas veio à tona em meio a ostentação e luxo nas redes sociais.

Segundo a reportagem, a defesa de Marlon disse que a mãe do acusado falou que ele tem mania de ostentar desde pequeno. Ele, no entanto, diz que o faz com o próprio dinheiro.

“Você ostentar com dinheiro de outras pessoas é uma coisa; você ostentar com o seu próprio dinheiro é outra coisa completamente diferente”, disse o playboy.

Acusado cita risco do bitcoin

A fala, contudo, vai contra o que o empresário Neheru Santana de Oliveira alega. Segundo a vítima, no ano passado ele transferiu para Marlon R$ 446.453,58 para a compra de 10 bitcoins, mas não recebeu a criptomoeda.

“O lugar de quem lesa as pessoas é na cadeia’, disse Neheru.

Durante a entrevista por vídeo, Marlon se defendeu alegando que seus clientes sabiam do risco do investimento.

“Esses clientes não são pessoas leigas. Qualquer pessoa leiga sabe que o bitcoin é muito arriscado”, disse.

Na reportagem, o especialista em direito digital Frank Ned Oliveira disse que no Brasil as criptomoedas não são regulamentadas, mas que também não são criminalizadas.

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Por isso, o advogado sugere que a vítima num caso como esse faça um boletim de ocorrência e procure um defensor especializado na área.

A advogada de Marlon, Maurin Porto Alegre, também foi entrevistada e disse que a família do acusado recebe ameaças constantes.

Vale lembrar que no ano passado Marlon foi sequestrado e espancado por uma de suas vítimas que tentava receber o dinheiro de volta.

Audiência com Playboy do Bitcoin

Conforme a reportagem, a Polícia Civil do DF concluiu cinco inquéritos onde há o depoimento de cerca de 50 pessoas que afirmam serem vítimas de Marlon.

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Os autos já foram entregues à Justiça para apreciação do denunciante, o Ministério Público.

Questionado se ele podia provar que todo dinheiro que usa para ostentação é dele, Marlon respondeu:

“Sim, eu tenho como provar. Todo dinheiro que eu uso, os carros que eu comprei estavam no meu nome e tudo certinho, declarado no Imposto de Renda, não tenho problema nenhum”, disse.

Com medo, mas com muito dinheiro

Marlon disse que trocou a área de investimentos pela de tecnologia e que hoje vive escoltado e anda de carro blindado para sua segurança.

“Por conta das ameaças desse grupo eu ando escoltado por seguranças. Eu não posso mais ter uma vida normal”.

A reportagem então o questionou: “Então pra início você continua com muito dinheiro?”, ao que Marlon respondeu que sim.

“Com medo, mas com dinheiro — enquanto o processo não é concluído — ele segue exibindo uma vida requintada”, concluiu a reportagem.

Ostentação em hotel no Rio

Na semana passada, fotos e vídeos vazados nas redes sociais revelaram que Marlon tem desfrutado dos bitcoins roubados dos investidores que caíram na sua lábia.

O vídeo vazado de uma suposta orgia foi gravado num hotel de luxo em São Conrado, bairro nobre do Rio de Janeiro.

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Sobre as cenas, não há muito o que descrever, as imagens ‘falam’ por si: Diversão, bebidas, bem-estar… Não se sabe, também, se as mulheres nuas que aparecem com Marlon têm alguma relação com seus negócios ilícitos. 

Playboy como vítima

No início do mês passado, um fato trouxe o nome de Marlon mais uma vez às páginas dos jornais. Porém desta vez, o playboy do bitcoin apareceu como vítima num caso de falso sequestro e tortura.

Após uma denúncia, a Polícia Civil do Distrito Federal foi ver o acontecia numa chácara em Altiplano Leste na cidade de Paranoá (DF). O local foi usado para a encenação.

Golpes com Bitcoin 

O empresário Marlon Gonzalez Motta ficou famoso depois de ter desfalcado investidores de criptomoedas com falsas promessas.

Os golpes eram aplicados em jovens da alta classe que ele geralmente abordava em festas e que estavam começando a atuar no mercado financeiro.


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