Imagem da matéria: Praia da "Família Bitcoin" em Portugal vira ponto de encontro de fãs de criptomoedas na Europa
O bar BamBamBeach em Lagos, Portugal (Foto: Reprodução/Instagram)

A “Família Bitcoin” voltou a ser notícia e, dessa vez, simplesmente no maior jornal do mundo. O The New York Times publicou uma reportagem apontando Portugal como centro de resistência dos criptofanáticos e, em especial, o bar aberto na praia da Lagos pela famosa família.

A história ficou conhecida no mundo cripto: o holandês Didi Taihuttu vendeu todos os seus bens para comprar bitcoins e viajou por mais de 40 países, até finalmente se instalar na praia de Lagos, em Portugal. No local, abriu um bar chamado BamBamBeach para incentivar a aceitação do comércio local de Bitcoin como meio de pagamento.

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A escolha de Portugal é pelo fato de o país não cobrar imposto de ganhos com transações de criptomoedas. O The New York Times ressalta que essa decisão pode ser em breve revista: o ministro da Finanças, Fernando Medina, disse que o país estuda criar uma taxação no setor, mas a decisão ainda não foi tomada.

Segundo a reportagem, o bar é o epicentro de uma comunidade de cerca de 150 pessoas de vários lugares da Europa que se mudaram para montar uma comunidade cripto.

Por lá, o inverno que tem feito os preços ficarem muito abaixo dos picos de 2021, ainda não afetou o entusiasmo geral.

A reportagem conta que toda sexta-feira cerca de 20 entusiastas cripto se reúnem no BambamBech para debater sobre os ativos virtuais. Uma corretora imobiliária de luxo aponta que pelo menos dez mansões foram vendidas para “cripto famílias” no ano passado em Portugal.

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“Portugal tem que virar o Vale do Silício do Bitcoin. Tem todos os ingredientes”, disse Didi.

O jornal aponta que uma equipe de comentaristas acompanhou os últimos 18 meses da Família Bitcoin, o que adiciona ainda mais elementos para seu status de celebridade e influencer dentro do miundo cripto.

Sobre seu experimento com o BamBamBeach e a praia em Lagos, Didi afirma: “Você prova que é possível governar uma parte do mundo, mesmo que seja apenas uma”.

Carteira cripto da Família Bitcoin

As carteiras de bitcoin da “Família Bitcoin” já perderam mais de US$ 1 milhão desde a última alta histórica da criptomoeda. A queda no preço do bitcoin, no entanto, não gera desespero ao grupo familiar que tenta ser otimista pensando no longo prazo. Por outro lado, Didi, que nunca revelou o quanto de BTC mantém em hold, afirmou ter vendido cerca de 15% dos BTC ainda no período de alta, quando 1 BTC valia em torno de US$ 55 mil.

‘Estou comprando bitcoin diariamente. Para mim, a lição que aprendi nos últimos dois ciclos é que quando o mundo inteiro está enlouquecendo e quando todo mundo está pensando que o bitcoin vai quebrar, estou diminuindo o zoom lentamente e comprando bitcoin”, disse Taihuttu em uma entrevista no mês passado.

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A família lucrou com a alta estratosférica do bitcoin em 2017, quando a criptomoeda saiu de US$ 800 no início do ano para US$ 20 mil em dezembro. Suas carteiras hardware de criptomoedas estão escondidas em lugares secretos em quatro continentes.

A jornada da Família Bitcoin começou quando em 2017 eles venderam sua empresa, casa, carros e até mesmo os brinquedos infantis por bitcoins para dar início ao sonho ‘multimilionários em 2020’.

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