Mirelis Yoseline Diaz Zerpa- Esposa do Faraó do Bitcoin
Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, esposa do Faraó do Bitcoin (Foto: Reprodução/YouTube)

Acusações ao sistema brasileiro de Justiça marcaram o último vídeo publicado no domingo (17) por Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, esposa do “Faraó do Bitcoin”, Glaidson Acácio dos Santos. Mirelis voltou ao seu próprio canal do Youtube para falar sobre o processo judicial que sofre no Brasil.

Foragida da Justiça, Mirelis conta no vídeo que ninguém pode fazer acusações contra ela, uma vez que tomou o direcionamento de pagar os clientes quando Glaidson estava preso. Ela afirma que exercia a função de consultora trader, e que a responsabilidade de pagar os rendimentos aos clientes era de outras pessoas, como o próprio esposo.

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“A Justiça não pode me acusar porque eu não tinha a administração da empresa, não há provas disso. Eu entrei em contato com outras pessoas da empresa, para que eu tivesse a lista dos clientes e o valor que deveria ser devolvido diariamente à eles”, disse Mirelis.

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Ela reforça no vídeo que a GAS Consultoria nunca deixou de pagar os clientes, e que a própria Justiça impediu que os acertos fossem realizados ao prender o CEO. Defendendo a sua inocência, Mirelis disse que a GAS melhorou a situação financeira da população de Cabo Frio ao seguir a linha de “descentralizar o dinheiro”.

“Pessoas começaram a abrir novos negócios durante a pandemia e estavam recebendo seus pagamentos, e de onde veio isso? Dos investimentos que os clientes fizeram na GAS Consultoria. Ninguém deixou de receber, e o CEO Glaidson está preso por tentar pagar os clientes”, afirma Mirelis.

Prisão de Glaidson

Glaidson foi preso na manhã do dia 25 de agosto de 2021 no âmbito da operação Kryptos da Polícia Federal, acusado de orquestrar uma fraude milionária. Na ocasião, outros suspeitos foram presos e outros se tornaram foragidos, como a esposa de Glaidson, Mirelis Zerpa.

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A GAS Consultoria captava clientes com promessas de rendimentos que supostamente viriam do trade de criptomoedas. Mais tarde, seu modelo de operação, supostamente de uma pirâmide financeira, desencadeou uma série de investigações pelas autoridades brasileiras.

Durante a operação, os agentes da PF e Receita Federal apreenderam 591 bitcoins, dezenas de carros de luxo e mais de R$ 13 milhões em espécie.

No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu um habeas corpus para Glaidson e os ministros da 5ª Turma revogaram sua prisão preventiva no caso referente à Operação Kryptos. No entanto, este é um dos quatro processos pelos quais Glaidson responde. Portanto, ele segue preso.

Bens bloqueados

No momento, encontram-se bloqueados pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio cerca de R$ 400 milhões em criptomoedas e bens confiscados de Glaidson e sócios alvos da Operação Kryptos.

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A juíza Rosália Moneiro Figueira, titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, considerou que esses bens podem ser transferidos para a União ao invés de serem usados para pagar os credores da GAS.

O que leva a magistrada a considerar a possibilidade da Justiça enviar os bens aos cofres do Governo é a não comprovação da origem dos ativos, pois, segundo investigadores federais, os bens podem pertencer a criminosos.

No início do mês, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que a GAS Consultoria tinha até o dia 30 de junho para informar sua lista de clientes, o valor devido e os recursos disponíveis para ressarcimento dos credores.

No final de maio, o Escritório de Advocacia Zveiter começou a cadastrar em seu site os credores da GAS Consultoria. Na ocasião, pelo menos 10 mil credores já constavam na lista.

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