Logotipo verde do ETH
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As principais criptomoedas são negociadas no azul nesta sexta-feira (8), enquanto investidores de ações aguardam dados do mercado de trabalho americano que poderiam confirmar as apostas em cortes de juros nos EUA.

Bitcoin sobe 0,7% em 24 horas, para US$ 67.307,95, segundo dados do Coingecko.   

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Em reais, o BTC ganha 0,6%, negociado a R$ 335.084,82, de acordo com o Índice do Preço do Bitcoin (IPB). 

Ethereum (ETH) avança 3,6%, cotado a US$ 3.930,27. 

Ao CoinDesk, Juan Leon, analista da Bitwise, apontou vários catalisadores que poderiam levar a segunda maior criptomoeda para a casa dos US$ 10 mil ainda neste ano, como a atualização Dencun e um possível fundo com exposição direta ao ETH.

Solana tem valorização de 4,2% com os planos da gestora cripto Pantera Capital de levantar fundos para a compra de até US$ 250 milhões em tokens SOL da massa falida da FTX, de acordo com documentos vistos pela Bloomberg.

Outras altcoins operam entre perdas e ganhos, entre elas BNB (+8,2%), XRP (+0,8%), Solana (+2,3%), Cardano (-0,8%), Dogecoin (+8,3%), TRON (+0,2%), Chainlink (-0,5%), Avalanche (+1%), Polkadot (+0,3%), Polygon (+1,7%) e Shiba Inu (+7,9%).

Bitcoin hoje

As opções de Bitcoin indicam que o rali ainda tem fôlego, segundo a concentração de opções de compra na faixa de US$ 70 mil antes dos vencimentos nesta sexta e no fim de março, mostram dados da Deribit, a maior plataforma de opções de BTC do mundo.

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“Desde a recente ascensão do Bitcoin a um novo recorde, os instrumentos mais negociados por volume são opções de compra com vencimento mensal e no meio do mês, com preço de exercício de US$ 70 mil”, disse ao The Block Jag Kooner, chefe de derivativos da Bitfinex.

E as previsões otimistas vão além: “Eu ficaria muito surpreso se não quebrarmos US$ 250 mil neste ciclo”, disse ao Decrypt o analista-chefe da Glassnode, James Check. “A estrutura que vejo nesta tendência de alta é muito, muito robusta.”

“Efeito Bitcoin” na política monetária dos EUA

O forte desempenho do Bitcoin na semana contrasta com o índice S&P 500, que acumulava queda de 0,6% até a quinta-feira (7), segundo dados da Dow Jones.

Gigantes de Wall Street começam a cogitar se o rali da maior criptomoeda poderia influenciar as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

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Relatório do Deutsche Bank publicado pelo site MarketWatch diz que os ganhos do Bitcoin tendem a continuar diante dos constantes fluxos para os ETFs, do próximo halving do BTC e do cenário positivo para a economia americana. Esse contexto ajudaria a antecipar cortes de juros nos EUA e, por sua vez, atrair ainda mais recursos para os fundos de BTC.

No entanto, nota do JPMorgan também alerta que o rali do Bitcoin e de ETFs de ações de tecnologia poderia ser um sinal da chamada “espuma” nos mercados, um jargão para o excesso de apostas especulativas, e por isso atrasar um afrouxamento da política monetária americana.

Fed distante do dólar digital

O presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou a possibilidade de o banco central emitir a sua própria moeda digital, segundo a Reuters.

Em depoimento ao Congresso na quinta-feira (7), Powell afirmou que a autoridade monetária “não está nem perto” de tomar medidas para adotar uma moeda digital do banco central, ou CBDC, na sigla em inglês.

“As pessoas não precisam se preocupar com uma moeda digital do banco central, nada disso está nem remotamente perto de acontecer tão cedo”, disse Powell ao Comitê Bancário do Senado.

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Enquanto isso, na Nigéria, recentemente em pé de guerra com a Binance, o banco central firmou uma parceria com a empresa de infraestrutura blockchain Gluwa para promover a adoção da moeda digital do país, a eNaira.

Em Hong Kong, a autoridade monetária também anunciou um projeto de CBDC com foco no mercado de tokenização.

EUA buscam evitar extradição de criador da LUNA para Coreia do Sul

Promotores nos EUA não desistiram da extradição de Do Kwon, fundador do ecossistema Terra, para território americano, apesar da decisão do Supremo Tribunal de Montenegro de entregá-lo à sua terra natal, a Coreia do Sul, onde é acusado pelo colapso da stablecoin TerraUSD e do token LUNA em 2022. As informações são da Bloomberg.

“Os Estados Unidos continuam a buscar a extradição de Kwon segundo os acordos internacionais e bilaterais relevantes e a lei montenegrina”, disse o Departamento de Justiça em comunicado na quinta-feira (7). “Os EUA apreciam a cooperação das autoridades montenegrinas para garantir que todos os indivíduos estejam sujeitos ao Estado de direito.”

Desde sua prisão e condenação em Montenegro por uso de passaporte falsificado, Do Kwon é alvo de uma disputa jurisdicional entre os EUA e a Coreia do Sul.

O criador da LUNA é acusado de violar as regras de mercados de capitais em ambos os países, o que poderia colocá-lo atrás das grades por mais de quatro décadas, de acordo com um membro da agência de investigação de crimes financeiros sul-coreana.

Outros destaques desta sexta

Cameron Winklevoss teria ficado “intrigado” com a ideia de uma fusão de sua exchange de criptomoedas Gemini com a Genesis, de acordo com um e-mail de outubro de 2022 de Barry Silbert, dono do Digital Currency Group (DCG), controlador da plataforma de crédito cripto. O e-mail consta em documento apresentado ao Supremo Tribunal do Estado de Nova York nesta semana.

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Na época, a Gemini e a Genesis tinham uma parceria sob o programa de renda passiva Earn. Mas, em meio à crise no mercado de criptomoedas com o colapso da FTX, a Genesis, atualmente em recuperação judicial, suspendeu saques de clientes em novembro de 2022, um mês após o e-mail. Desde então, a Gemini enfrenta o DCG nos tribunais para recuperar os fundos.

Fornecedores de produtos químicos supostamente conectados com redes ilegais de narcóticos já receberam US$ 250 milhões em criptomoedas, de acordo com relatório da Chainalysis compartilhado pelo The Block. O estudo da empresa de análise blockchain mostra que o valor teria sido transferido para carteiras digitais entre julho de 2015 e fevereiro de 2024. Desses fundos, cerca de US$ 100 milhões foram para fábricas de medicamentos na China, afirma a Chainalysis.

Essas carteiras cripto estariam vinculadas a centros fornecedores de ingredientes essenciais para a produção de narcóticos, como o fentanil e a heroína, de acordo com o estudo. Em relatório no ano passado, a Chainalysis estimou que quase US$ 38 milhões em tokens fluíram para “wallets” de fabricantes dos chamados precursores químicos entre janeiro de 2018 e abril de 2023, embora os números tenham se baseado em um conjunto menor de dados.

Em meio às homenagens ao Dia Internacional da Mulher, pesquisa da Anbima em parceria com o Datafolha revela que o número de brasileiras com algum tipo de aplicação financeira aumentou pelo segundo ano consecutivo, para 35% em 2023 em relação a 33% em 2022. Dados da sétima edição do “Raio X do Investidor Brasileiro” também mostram que o uso de bancos digitais como o Nubank tem crescido entre as mulheres (39% em 2023 contra 34% em 2022), embora instituições financeiras tradicionais ainda sejam as preferidas, com 68% das respostas.

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