Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin supera os US$ 52 mil em busca de novas máximas; fluxos para ETFs de BTC já superam US$ 4 bi
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Investidores de criptomoedas e de ações acordaram com apetite por risco nesta quinta-feira (15). Enquanto no mercado de ativos digitais traders continuam apostando em fundos com exposição direta ao Bitcoin nos EUA, com entradas acima de US$ 4 bilhões, na renda variável o clima é de otimismo diante de balanços positivos, apesar da persistência da inflação na economia americana.

Com capitalização de mercado acima de US$ 1 trilhão, o Bitcoin avança 1,5% em 24 horas, para US$ 52.289,67, segundo dados do Coingecko.   

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Em reais, o BTC sobe 2%, negociado a R$ 261.878,29, de acordo com o Índice do Preço do Bitcoin (IPB). 

Ethereum (ETH) tem alta de 1,8%, cotado a US$ 2.800,44. 

As principais altcoins acompanham a valorização, entre elas BNB (+4,3%), XRP (+4,1%), Solana (+0,7%), Cardano (+2,5%), Dogecoin (+3,2%), TRON (+2%), Avalanche (+3,6%), Polkadot (+1,4%), Polygon (+0,6%) e Shiba Inu (+2.2%). Chainlink vai na contramão e cai 1%.

O destaque fica para a memecoin BONK, que sobe quase 6% com os planos de listagem da fintech Revolut, que vai distribuir até 93 bilhões de tokens a usuários, de acordo com o CoinDesk.

Financiamento cripto do terrorismo

O subsecretário do Tesouro dos EUA para o Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, disse em audiência na quarta-feira (14) que o grupo Hamas recebeu pouco apoio financeiro por meio de criptoativos, ao contrário de informações divulgadas anteriormente, como na polêmica reportagem do Wall Street Journal sobre o tema.

“Para ser claro, o Hamas está usando cripto em valores relativamente pequenos em comparação com o que foi amplamente divulgado”, disse o deputado republicano Tom Emmer ao subsecretário durante audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.

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“Essa é a nossa avaliação”, respondeu Nelson, esclarecendo que esses grupos estão de olho em outros métodos de financiamento, de acordo com o CoinDesk.

Dessa forma, o subsecretário afirmou que seu gabinete ainda está focado nas possíveis ameaças representadas pelos ativos digitais e pediu ao Congresso que ajude a fornecer mais ferramentas para combater o financiamento ilícito.

Justiça condena donos da Braiscompany

Apesar de ainda foragidos, a Justiça Federal condenou na terça-feira (13) os donos da Braiscompany pela prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a economia popular.

O juiz federal Vinícius Costa Vidor sentenciou Antonio Ais e sua esposa Fabricia Farias Campos a 88 anos e sete meses e 61 anos e 11 meses de prisão, respectivamente. Outros oito integrantes do esquema de pirâmide financeira também foram condenados.

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A Braiscompany era uma empresa que prometia retornos fixos aos clientes por meio do suposto investimento em criptomoedas. O esquema pedia que a pessoa comprasse valores em Bitcoin e os enviasse para uma carteira cripto da empresa.

Segundo a Polícia Federal, nos últimos quatro anos foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas em contas vinculadas aos sócios da Braiscompany.

Outros destaques das criptomoedas

Dados de especialistas compartilhados com o Palácio do Planalto mostram que o Brasil é um dos países mais vulneráveis às invasões de hackers, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. Em 2022, foram identificados 103 bilhões de casos, com perdas bilionárias. Para reverter o quadro, o governo quer criar uma Agência Nacional de Cibersegurança por meio de um projeto de lei que deve ser enviado ao Congresso ainda neste semestre, segundo a reportagem.

A Telefónica fechou uma parceria com a Chainlinkuma rede descentralizada de oráculos, para prevenir hacks e cibercrimes relacionados à web3, incluindo ataques do tipo “SIM Swap” – que envolve o roubo de identidade de um usuário e clonagem de um chip SIM – disseram as empresas em comunicado divulgado nesta quinta-feira (15) pelo CoinDesk. A parceria visa garantir a segurança para contratos inteligentes que se conectarão a outras Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs) no “GSMA Open Gateway”.

Na China, a OpenAI, startup por trás do ChatGPT, uniu forças com sua investidora Microsoft para impedir cinco ataques cibernéticos “afiliados ao estado”, informou o Decrypt. Os ataques cibernéticos foram orquestrados por dois grupos afiliados à China – Charcoal Typhoon e Salmon Typhoon – bem como pelo Crimson Sandstorm, associado ao Irã, pelo Emerald Sleet, da Coreia do Norte, e pelo Forest Blizzard, da Rússia.

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