Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin segura os US$ 104 mil após EUA e China fecharem acordo para reduzir tarifas
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Uma notícia importante traz alívio para os investidores nesta segunda-feira (12): Estados Unidos e China entraram em acordo para reduzir as tarifas recíprocas temporariamente, um sinal que a guerra comercial que gerou fortes incertezas ao mercado caminha para uma resolução.

A informação foi divulgada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, após reunião com autoridades chinesas em Genebra. Segundo ele, os dois lados concordaram em pausar por 90 dias as medidas em vigor, que serão reduzidas em mais de 100 pontos percentuais, chegando a uma taxa básica de 10%.

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“Ambos os países representaram muito bem seus interesses nacionais. Ambos temos interesse em um comércio equilibrado, os EUA continuarão avançando nessa direção”, disse Bessent nesta segunda, segundo a Folha de S. Paulo.

Após a notícia, tanto os mercados de ações da Ásia quanto da Europa subiram, e os futuros do S&P 500 valorizaram 3%. 

No mercado de criptomoedas, o Bitcoin segue mantendo os ganhos conquistados ao longo de um final de semana predominantemente positivo, sendo negociado a US$ 104.318 nesta segunda-feira. Em reais, o BTC é cotado a R$ 593.348, segundo dados do Portal do Bitcoin.

Mais cedo, após a trégua entre EUA e China vir à tona, o Bitcoin chegou a atingir uma máxima diária de US$ 105.505, acumulando uma valorização semanal superior a 10%.

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Outras criptomoedas de destaque do mercado acompanham o Bitcoin, incluindo Ethereum e XRP, que sobem entre 1,7% e 1,9%  nesta manhã. No top 10, o maior ganho do dia fica por conta da memecoin Dogecoin, que valoriza 6,3% no dia e impressionantes 42% na semana.

“A recente alta no mercado cripto tem sido impulsionada por um otimismo renovado em relação às negociações comerciais entre EUA e China”, disse Min Jung, analista da Presto Research, ao The Block. “Estamos vendo agora uma rotação clássica, à medida que a dominância do Bitcoin atinge níveis não vistos desde antes do mercado de alta de 2021 — com o capital começando a migrar para as altcoins.”

Na visão do especialista, a possibilidade de o Bitcoin ultrapassar sua máxima histórica anterior de US$ 108,7 mil, dependerá da evolução das discussões comerciais, à medida que outras tensões geopolíticas em alta podem continuar afetando o mercado cripto.

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