antonio ais braiscompany pirâmide
Antônio Neto Ais, criador foragido da Braiscompany (Foto: Reprodução/Instagram)

A 4ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba acatou nesta terça-feira (8) a denúncia do Ministério Público Federal na ação penal contra os sócios da Braiscompany, suposta pirâmide financeira com criptomoedas que deixou de pagar os clientes no final de 2022.

Na sua decisão, o juiz federal responsável pelo caso, Vinícius Costa Vitor, aponta que o fato de o casal líder da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, estar foragido, torna necessário a citação deles como réus na ação penal.

Publicidade

Na denúncia do MP vista pelo Portal do Bitcoin, além do casal, outras 11 pessoas ligadas ao esquema da Braiscompany também se tornaram réus na ação, incluindo: Victor Hugo Lima Duarte, Mizael Moreira Silva, Sabrina Mikaelle Lacerda Lima, Arthur Barbosa da Silva, Flávia Farias Campos, Fernanda Farias Campos, Clélio Fernando Cabral, Felipe Guilherme da Silva Souza, Gesana Rayane Silva, Fabiano Gomes da Silva e Deyverson Rocha Serafim.

Deste grupo, três já estão presos preventivamente, sendo que Sabrina e Arthur estão detidos no Brasil e Victor Hugo na Argentina.

O MP dividiu a denúncia de 335 páginas em três partes, dado o grande número de réus investigados no caso e os diferentes crimes que são suspeitos de terem cometido e que incluem formação de organização criminosa, obstrução de investigação, crimes financeiros, crimes contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro.  

Investigação contra a Braiscompany 

A denúncia do MP foi aceita uma semana após a Polícia Federal terminar a investigação da Braiscompany e indiciar 16 pessoas pela orquestração de uma pirâmide financeira que movimentou R$ 2 bilhões com uso de criptomoedas.

Publicidade

No material formado por 21 páginas, além de numerosos anexos, a polícia acusa os indiciados de integrarem uma organização criminosa e revela que o casal fugiu para a Argentina usando passaporte de familiares.

Leia também: Braiscompany: saiba tudo sobre a empresa acusada de criar uma pirâmide financeira de R$ 1,5 bilhão com Bitcoin

Ao analisar as descobertas da Polícia Federal, o Ministério Público optou por seguir adiante com a denúncia que, ao ser acolhida hoje pelo juiz, faz com que os investigados virem réus para responder criminalmente perante a justiça brasileira.

VOCÊ PODE GOSTAR
CEO do MB Reinlado Rabelo em evento da CVM na USP

“A Bolsa é sim lugar de startups”, diz CEO do Mercado Bitcoin em evento da CVM

Reinaldo Rabelo participou do evento do “Tecnologia e Democratização dos Mercados de Capitais no Brasil”
Nathalia Arcuri falando em evento

Mercado Bitcoin e Nathalia Arcuri firmam parceria de conteúdo via blockchain

Mercado Bitcoin e Nathalia Arcuri firmam parceria via blockchain e promovem educação financeira de criptoeconomia gratuita
Imagem da matéria: As criptomoedas estão se tornando políticas – e a Consensys quer ficar fora disso

As criptomoedas estão se tornando políticas – e a Consensys quer ficar fora disso

Enquanto outras empresas gastam milhões em candidatos pró-cripto, Joe Lubin diz ao Decrypt que a Consensys resistiu ao impulso
Bitcoin em gráfico de alta com seta azul apontado para o alto

Traders esperam que Bitcoin supere a máxima de US$ 74 mil em breve

“Esperamos um impulso de alta aqui que pode nos levar de volta às máximas de US$ 74 mil”, disse a QCP Capital sobre o momento do Bitcoin