Imagem da matéria: Hackers ameaçam 'sequestrar' empresa do Litoral de São Paulo se ela não pagar R$ 4 mil em bitcoin
Foto: Shutterstock

Durante a semana, hackers exigiram o pagamento em 24 horas de cerca de R$ 4 mil em Bitcoin para não sequestrarem o sistema da Infovale Telecom. A empresa, que presta serviços de internet e TV, fica na cidade de Registro, litoral Sul de SP.

De acordo o jornal local Registro Diário, a ação cibercrimosa foi do tipo ‘ataque de negação de serviço’, conhecido também de ‘DDoS’. A investida começou a ser executada na tarde da terça-feira (10) e a tentativa de extorsão no dia seguinte.

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O caso foi registrado na Polícia Civil da cidade de Santos e também na Polícia Federal da região. As autoridades estão rastreando a origem do ataque para localizar os indivíduos.

Sequestro e bitcoin

Segundo o jornal, após ter tido vários acessos ao sistema, os hackers começaram então a enviar mensagens no celular da empresa. Eles queriam falar com o responsável do suporte técnico.

No entanto, ao ser questionado qual seria o assunto, os hackers abriram o jogo e disseram que o provedor estaria sofrendo uma série de ataques e com isto a empresa poderia se prejudicar.

Conforme o site, os hackers ainda alegaram que uma recuperação do sistema poderia levar meses e que não existia uma solução para barrar o ataque.

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“Os ataques só vão ser encerrados com o pagamento da quantia de 0.15 BTC, o equivalente a 1 mil dólares americanos”, escreveu o hacker informando um número de carteira.

Disseram também que trabalham com ataques maciços e que podem chegar a 100 GB.

Segundo a Infovale, as equipes do Departamento de Segurança identificaram diversos ataques de DDoS e que isso teria gerado lentidão e indisponibilidade em alguns serviços, escreveu o jornal.

Resgate com bitcoin no Brasil

A prática de sequestro de sistema consiste na utilização pelos hackers de um vírus do tipo ransomware. Trata-se de um tipo de código malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento.

Em muitos casos, os cibercriminosos, que podem estar em qualquer parte do mundo, exigem um pagamento de resgate para restabelecer o acesso aos usuários — muitas vezes em Bitcoin.

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Até então, os dois casos mais recentes desse tipo de atividade criminosa ocorreram em um instituto de ensino de Fortaleza e na prefeitura de Barrinha, cidade também do interior de SP. Em ambos os casos foram pedidos resgates em bitcoin.

No Brasil, foram alvos de hacker nos últimos 15 meses as seguintes entidades:

Porto de Fortaleza (CE); Câmara Municipal de Palmas, no Tocantins; Santa Casa de Pirajuí, hospital que fica no interior de SP.

Empresas do setor privado também sofreram ataques — uma loja de produtos para bebês em Campo Grande (MS), uma empresa de contabilidade em Boa Vista, em Roraima.


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