Imagem da matéria: Ex-Minerworld falha ao tentar se livrar de processo por crime contra economia popular
Ivan Felix (Foto: Youtube/Reprodução/GAP)

Ivan Felix de Lima, apontado como um dos líderes da empresa investigada por pirâmide financeira Minerworld, teve seu pedido de agravo de instrumento negado pela Justiça do Mato Grosso do Sul na quarta-feira (24) e continua como réu na ação.

Por meio de sua defesa, o investigado havia pedido a retirada de seu nome da lista de réus em uma ação de crime contra a economia popular movida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Publicidade

No agravo, ele sustenta que mostrou novos documentos que comprovam que ele não era sócio da empresa e sim um investidor com os demais clientes, e que essas provas não foram analisadas pelo juiz de primeiro grau.

O investigado ressalta, também, que o envolvimento do seu nome tem acarretado diversos transtornos e prejuízos irreparáveis à sua imagem e aos seus relacionamentos.

Na decisão, o desembargador Dorival Renato Pavan disse que o pedido de ilegitimidade passiva não podia ter sido feito por meio de agravo e que a matéria será analisada quando for proferida a sentença.

Intimados da Minerworld

Félix havia sido intimado em dezembro do ano passado por fazer parte de um ‘grupo de elite’ dentro da Minerworld chamado ‘G10’. Na ocasião, Cícero Saad Cruz e mais dois sócios, responsáveis pelo negócio, também receberam a intimação.

Publicidade

O advogado de defesa de Ivan Felix, Lucas Mochi, destacou que provavelmente não deverá interpor recurso à negativa do agravo, embora a estratégia ainda esteja sob análise, segundo o Midiamax.

Desta forma, a defesa deve aguardar o julgamento do mérito em primeira instância para que haja apreciação sobre o pedido de agravo de Félix, escreveu o jornal.

O esquema de pirâmide

A empresas investigadas, BitOfertas, Bitpago MinerWorld, se apresentavam como plataformas de criptomoedas focadas no comércio de produtos usando o bitcoin como meio de pagamento e prometiam lucros exorbitantes em cima da criptomoeda.

Em 17 de abril do ano passado, as três empresas foram alvos do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Publicidade

Os agentes deflagram, então, operações nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo, cumprindo mandados de busca e apreensão em suas sedes.

Segundo a polícia, o esquema tinha como seus principais dirigentes Cícero Saad, Hércules Gobbi e Johnnes Carvalho, que recrutavam pessoas para fazer parte do grupo que, segundo eles, era uma mineradora de bitcoin.

A Minerworld, que no final de 2017 já recebia várias reclamações sobre pagamentos não realizados (dos lucros prometidos na pirâmide). Foi quando anunciou o suposto roubo de 851 bitcoins que a empresa sofreu na Poloniex.

A exchange, que tem sede em Delaware (EUA), não se manifestou sobre o caso e tudo passou a ser investigado como suposta formação fraudulenta de pirâmide financeira.

A operação, chamada ‘Lucro Fácil’, foi solicitada pelo MPMS após uma ação cível pública proposta pela 43ª Promotoria de Justiça.

Publicidade

A instituição é responsável pelas atividades de proteção e defesa dos interesses coletivos e individuais do consumidor.

O início das investigações deu-se depois da denúncia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que verificou o público lesado e pediu providências.


Compre Bitcoin na Coinext 

Compre Bitcoin e outras criptomoedas na corretora mais segura do Brasil. Cadastre-se e veja como é simples, acesse: https://coinext.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Fundos de criptomoedas do Brasil atraem R$ 91 milhões em apenas uma semana

Fundos de criptomoedas do Brasil atraem R$ 91 milhões em apenas uma semana

Bom resultado do Brasil foi acompanhado por grande parte do mercado de criptomoedas, que teve a quinta semana de superávits
moeda de bitcoin com bandeira do brasil ao fundo (2)

O estado atual da regulamentação das criptomoedas no Brasil 

Veja as atualizações mais recentes da regulamentação do mercado cripto brasileiro, incluindo as consultas públicas do Banco Central e da Receita e o PL que envolve a segregação patrimonial
Imagem da matéria: Ripple faz parceira para viabilizar pagamentos instantâneos entre Brasil e Portugal

Ripple faz parceira para viabilizar pagamentos instantâneos entre Brasil e Portugal

A parceria da Ripple com a Unicâmbio cria um novo corredor de pagamentos transfronteiriços entre Portugal e Brasil
homem algemado com as mãos para trás

Polícia apreende R$ 285 mil em criptomoedas de jovem que fraudou fintech de Florianópolis

As investigações continuam para identificar outros membros do grupo criminoso