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Ray Youssef, cofundador da exchange P2P de Bitcoin Paxful, usou a sua conta no Twitter na noite de domingo (16) para se despedir da empresa e também tranquilizar os clientes. Segundo a publicação, apesar da empresa não ter mais acesso aos fundos, os valores estão seguros com um custodiante legal.

Há duas semanas, a Paxful anunciou o fim das operações devido a incertezas regulatórias nos EUA. Mais tarde, contudo, veio a revelação de que os problemas também vieram de um impasse entre Youssef e outro diretor, Artur Schaback, o que virou um processo judicial.

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Junto à publicação, Youssef compartilhou uma imagem dos valores que estão sob custódia do escritório de advocacia Richards Layton & Finger, de Delaware, EUA, nomeado por um chanceler do estado, para supervisionar as operações diárias da Paxful Holdings Inc.

“Transparência total”, disse Youssef. “Isso é quanto resta de fundos congelados. Hoje liberamos mais 1 milhão em 88% das contas. 3% do total de fundos de clientes ainda estão congelados”. Ele acrescentou:

“Eu sou um ser humano íntegro. Não arruinaria meu nome para roubar 4 milhões ou 4 trilhões. Esses fundos estão nas mãos de um custodiante agora”.

Ele continuou: “Se sua conta ainda estiver congelada, sinto muito, mas não tenho poder para descongelar esses fundos e eles estão nas mãos dos reguladores dos EUA. Não tenho acesso e nunca tive acesso a fundos de clientes”.

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“Ninguém está fugindo com o dinheiro”, disse Youssef.

CEO da Paxful faz críticas aos EUA

Em uma publicação mais recente, em resposta a um suposto cliente que diz não entender o bloqueio dos fundos, Youssef critica o tratamento do sistema americano a empresas estrangeiras.

“Para todos no Sul Global. NUNCA trabalhe com nenhuma empresa financeira nos EUA ou mesmo com qualquer outra que atenda americanos. Eles confiscarão seus fundos e nem mesmo lhe darão um motivo, porque não podem por lei. O próprio sistema é projetado para prejudicá-lo.”

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