Imagem da matéria: Binance responde a regulador do Reino Unido: "Sem impacto na corretora"
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A Binance respondeu na noite de domingo (27) ao comunicado da Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido que proíbe a Binance Markets Limited (BML) de atuar na região.

Em uma série de tweets, a corretora disse que a BML, adquirida em maio de 2020, é uma entidade separada do grupo, não oferece nenhum produto por meio de seu site e não usou suas permissões regulatórias.

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Informou ainda que o aviso da FCA não tem impacto sobre os serviços prestados e que o relacionamento com os clientes não foi alterado por causa da declaração do regulador.

“Adotamos uma abordagem colaborativa ao trabalhar com os reguladores e levamos muito a sério nossas obrigações de compliance. Estamos ativamente nos mantendo atualizados com as mudanças de políticas, regras e leis neste novo espaço”, finalizou a empresa.

Cabe lembrar que o FCA não regula as negociações com criptomoedas. No entanto, assim como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o órgão interfere quando entende que uma empresa oferece derivativos atrelados a bitcoin e altcoins.

No sábado (26), a FCA comunicou o mercado que a Binance Markets Limited e nenhuma outra empresa do grupo Binance têm permissão para realizar atividades regulamentadas sem autorização prévia.

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O regulador afirmou que, mesmo sem autorização, a empresa “parece estar oferecendo aos clientes do Reino Unido uma gama de produtos e serviços por meio de um site, o binance.com”.

Binance versus reguladores

Não é só com o regulador do Reino Unido que a Binance enfrenta problemas. Na semana passada, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) emitiu um alerta indicando que a corretora estava operando no país sem registro.

Por causa de complicações com o regulador de Ontário, a maior província do Canadá, a corretora anunciou também na semana passada o encerramento das operações na região.

Em abril, o supervisor financeiro do Alemanha, o BaFin, afirmou que a exchange pode ter violado as regras de valores mobiliários do país ao lançar suas ações tokenizadas.

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Em janeiro, o Ministério Público de São Paulo (MPF-SP) pediu para a Polícia Federal (PF) abrir um inquérito para investigar supostas irregularidades praticadas pela empresa.

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