O preço do Bitcoin (BTC) voltou a ser negociado acima dos US$ 40.000 nesta tarde de quinta-feira (14), depois de uma queda diária histórica de quase 25% em 11 de janeiro. No Brasil, o preço já supera os R$ 210 mil e se aproxima da máxima histórica de R$ 223 mil
A criptomoeda uma volatilidade enorme nos últimos sete dias. Por volta de 8 de janeiro, o Bitcoin atingiu seu ponto mais alto, chegando a US$ 42.000. No entanto, o crescimento explosivo do BTC foi interrompido na segunda-feira quando seu preço despencou para cerca de US$ 32.000, marcando a maior queda diária da história.
Apesar de tudo, a criptomoeda segue com valorização acumulada de 38% nos primeiros dias de 2021 e de 103% nos últimos trinta dias.
O que explica a forte valorização do bitcoin
2020 foi um ano movido pelo capital institucional entrando no mercado de bitcoin. O bonde foi puxado pela MicroStrategy, empresa de bussiness inteligence listada na bolsa de valores americana. Em setembro, o CEO da empresa, Michael Saylor, anunciou a compra de US$ 425 milhões em BTC. Nos meses seguintes, ele seguiu comprando e já acumula mais de US$ 1,1 bilhão (que atualmente viraram US$ 1,8 bi).
A seguradora americana MassMutual foi outra que investiu US$ 100 milhões em bitcoin. O CEO do Twitter também comprou US$ 50 milhões em bitcoin através da Square, empresa de pagamentos na qual é cofundador.
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Essa tendência está sendo seguida por diversos grandes players do mercado tradicional, que estão vendo o bitcoin como uma reserva de valor e hedge contra o dinheiro fiduciário.
A entrada dos investidores institucionais é sem dúvida o principal motivo para a disparada do bitcoin. No bull run anterior, em 2017, a valorização da criptomoeda foi sustentada pelo varejo, sobretudo por pequenos investidores da Ásia.
Além disso, a Tether também superou a marca de US$ 20 bilhões em valor de mercado, o que é visto como uma métrica de novo dinheiro fiduciário entrando no mercado de criptomoedas.
Movimento agora é de popularização até mesmo de serviços — em novembro a gigante PayPal passou a permitir que seus clientes negociassem bitcoin.
Além do Bitcoin
Acompanhando o movimento do bitcoin, as principais criptomoedas do mercado também operam em forte alta. Ethereum dispara 16,7% e é negociada a US$ 1238, Litecoin sobe 13,6% negociado a US$ 155. Chanlink, Bitcoin Cash e Cardano também valorizam mais de 10% no dia.
O destaque principal, no entanto, é para a Polkadot (DOT), que opera em alta de 31% no dia, negociada a US$ 12,72, ocupando a posição de quinta maior criptomoeda em valor de mercado.