Imagem da matéria: Geraldo Alckmin parabeniza EUA por aprovação de ETF de Bitcoin: "Revolução silenciosa"
Geraldo Alckmin vice presidente do Brasil (Foto: Agência Brasil)

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou nesta quinta-feira (11) a aprovação do ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, chamando o episódio de “revolução silenciosa”. O político aproveitou para lembrar que o produto financeiro já está disponível há tempos no Brasil e elogiou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Essa é uma ‘revolução silenciosa’, na medida em que permite a um público amplo alocar suas economias de forma mais segura em bitcoin usando os canais institucionais”, disse o vice-presidente.

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Alckmin ainda ressaltou que o “Brasil mais uma vez saiu na frente, pois a CVM já havia concedido esse tipo de autorização”. Ele parabenizou os reguladores americanos “por seguirem os mesmos passos, dando mais segurança e confiabilidade aos investidores”. 

Para fechar, o texto foi compartilhado com a foto de um homem usado na comunidade Bitcoin para ilustrar a figura anônima de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. 

A imagem acompanha uma legenda em que “Satoshi” diz: “Deus é brasileiro”, frase que já se tornou um ditado popular.

ETF é aprovado nos EUA

Depois de uma década de espera do mercado, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) finalmente aprovou nesta quarta-feira (10) a criação dos primeiros ETF de Bitcoin à vista do país.

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“Hoje, a Comissão aprovou a listagem e negociação de uma série de ações de produtos negociados em bolsa (ETP) de bitcoin à vista”, disse o presidente da SEC, Gary Gensler, em um comunicado oficial, lembrando que o regulador, desde 2018, já reprovou mais de 20 pedidos de ETFs.

Foram aprovados 11 fundos negociados em bolsa (ETF), incluindo os das gestoras BlackRockFidelityARK InvestGrayscaleBitwise, VanEck, Galaxy Invesco, Franklin Templeton, WisdomTree, Valkyrie e da brasileira Hashdex

ETFs de criptomoedas no Brasil

Os ETFs de cripto na bolsa B3 do Brasil viram uma mistura de retornos ao longo do último ano. Os melhores desempenhos foram para os fundos que rastreiam criptomoedas de peso como Bitcoin e Ethereum.

O ETF QBTC11, vinculado ao preço do Bitcoin pelo índice CME CF Bitcoin Reference Rate, disparou com ganhos de 145% em 2023. Os fundos BITI11 e BITH11, ligados ao Bloomberg Galaxy Bitcoin Index e Nasdaq Bitcoin Reference Price, respectivamente, registraram retornos igualmente impressionantes de mais de 100% no ano passado.

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Enquanto isso, ETFs de cripto mais especializados tiveram dificuldades para acompanhar. O ETF NFTS11 despencou 45,71%, ancorado no índice MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, que abrange NFTs e moedas do metaverso como Axie Shards, The Sandbox, Blur e Apecoin. O fundo META11 teve uma leve queda de 0,37%, vinculado a um índice composto de moedas do metaverso e da cultura cripto, como ApecoinDecentralandShiba InuPolygon e Ethereum.

No total, a bolsa brasileira agora abriga 13 ETFs de cripto com mais de US$ 285 milhões (R$ 1,3 bilhão) em ativos sob gestão. A atividade de negociação tem sido intensa, com os principais ETFs registrando volumes diários entre US$ 10 milhões e US$ 725 milhões.

Embora ainda representem uma pequena fatia do bolo total de ativos no Brasil, esses fundos injetaram uma dose de adrenalina no mercado de ETFs do país. Os investidores estão perseguindo retornos excepcionais das criptos em ascensão, enquanto as gestoras correm para trazer mais opções especializadas para o mercado.

Em comparação com outros mercados ao redor do mundo, o Brasil realmente abriu as portas para os ETFs de cripto. O HASH11, primeiro ETF de cripto do Brasil criado pela Hashdex, é atualmente o segundo ETF mais negociado no país, ficando atrás apenas do IVVB11, que acompanha o S&P 500. O BOVA11, que rastreia o mercado de ações do Brasil (Bovespa), ocupa o terceiro lugar na lista da B3.

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