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A Méliuz, a primeira empresa brasileira com tesouraria baseada em Bitcoin, arrecadou R$ 180 milhões (US$ 32,5 milhões) em uma oferta de ações destinada à aquisição de mais BTC. A notícia surge menos de duas semanas após o anúncio da oferta.

A empresa de cashback já havia começado sua jornada no mundo das criptomoedas em março deste ano, com a compra de US$ 4,1 milhões em Bitcoin. A meta, contudo, é arrecadar cerca de R$ 450 milhões (US$ 78,6 milhões) para expandir o investimento.

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“Nossa oferta de ações foi 2x sobreinscrita. R$ 180 milhões levantados para acelerar a acumulação de Bitcoin”, destacou em um post no X nesta sexta-feira (13) o fundador da empresa, Israel Salmen.

(Reprodução/X)

A empresa, que é negociada na B3 sob o ticker CASH3, planejava inicialmente oferecer 17 milhões de ações ordinárias para levantar R$ 150 milhões (US$ 26,2 milhões). Havia ainda a possibilidade de ampliação da oferta em até 200%, o que poderia triplicar o valor captado caso houvesse demanda.

O preço da nova emissão estava definido para 12 de junho, com início da negociação das novas ações marcado para 16 de junho.

Leia também: O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

Méliuz e Bitcoin

Desde março, quando anunciou a compra de US$ 4,13 milhões em BTC, a Méliuz acumulou 320,2 BTC. Ela foi uma das primeiras fintechs brasileiras a oferecer exposição a criptomoedas para seus clientes. Esse novo movimento faz parte de uma estratégia para ampliar seu envolvimento com a indústria cripto.

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“Em vez de apenas alocar parte do caixa em Bitcoin como proteção contra a inflação ou desvalorização cambial, a empresa reposicionou seu propósito para atuar maximizando a quantidade de Bitcoin por ação”, afirmou a companhia em comunicado anterior sobre a mudança de estratégia.

As reservas de Bitcoin da Méliuz registram atualmente um lucro não realizado modesto de 3,52%, segundo dados do Bitcoin Treasuries, com preço médio de compra de US$ 101.575 por moeda.

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