Imagem da matéria: Leilão da Braiscompany fracassa novamente mesmo com desconto de 20%
Carros de luxo dos donos da Braiscompany que foram a leilão (Foto: Reprodução/JFPB)

Mais uma vez, o leilão de bens dos donos da Braiscompany foi um fracasso. Nenhum lance foi dado na série de carros e outros itens de luxo no pregão realizado nesta quinta-feira (6) pela manhã. 

É o mesmo cenário ocorrido no dia 28 de junho, quando foi feita uma primeira tentativa de vender as propriedades confiscadas de Antonio Neto Ais e Fabrícia Campos, que lideravam a pirâmide financeira que usava criptomoedas

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Uma hipótese de que os interessados esperavam uma queda de preço no leilão não se provou correta. Os bens tiveram uma redução de 20% em seus lances mínimos, mas mesmo assim não houve nenhuma proposta oficial. 

Confira fotos, preços iniciais e os novos valores dos itens que estavam à venda:

Porsche Cayenne PHEV Azul (2021/2022), lance mínimo de R$ 745 mil em junho e com lance mínimo de R$ 596 mil em julho.

(Foto: Reprodução/JFPB)

Land Rover Evoque Pure P5D Vermelha (2014), lance mínimo de R$ 120 mil em junho e de R$ 96 mil em julho.

(Foto: Reprodução/JFPB)

 I/Ram 2500 Laramie Branca (2021), lance mínimo de R$ 420 mil em junho e R$ 336 mil em julho.

(Foto: Reprodução/JFPB)

Embarcação Motoaquática GTI SE 155, lance mínimo de R$ 70 mil em junho e de R$ 56 mil em julho.

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Braiscompany evita leilão de mansões

Na decisão do início do mês, tomada pelo juiz da 4ª Vara Federal de Campina Grande, Vinícius Costa Vidor, que autorizou o leilão dos bens apreendidos, três outras casas pertencentes ao casal também estavam na lista de imóveis a serem vendidos no certame. 

No entanto, essas casas foram removidas do leilão após o desembargador federal Sebastião Vasques de Moraes deferir uma liminar solicitada pela defesa do casal feita pelo advogado Nelson Wilians, para suspender a alienação antecipada desses imóveis.

No pedido de limitar, a defesa da Braiscompany argumentou que o leilão é “precipitado, uma vez que ainda não houve início do processo penal contra os investigados – muito menos uma condenação – impossibilitando a avaliação ou determinação do valor exato do possível dano financeiro causado ao Estado devido à suposta prática dos crimes atribuídos a eles”. 

O pedido de suspender o leilão das mansões também descreve que os bens possuem “grande valor sentimental e financeiro” para os investigados, bem como não estão em risco de deterioração que exija uma aceleração no processo de alienação para evitar possíveis perdas de valor. 

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