Imagem da matéria: Terceira maior baleia de bitcoin do mundo compra mais 2700 BTCs durante a queda
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A pessoa ou instituição que está por trás da terceira maior carteira de bitcoin do mundo aproveitou a recente queda do BTC para aumentar ainda mais sua reserva de criptomoedas

Quando a cotação da bitcoin estava em torno de US$ 50,6 mil na segunda-feira (6), a baleia — termo que se refere a um investidor que detém grandes quantias de criptoativos — comprou mais 2,702 BTC, o equivalente a US$ 136 milhões. 

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Os dados públicos da blockchain rastreados pelo BitInfoCharts mostram que a nova aquisição elevou para 118,017 BTC o montante em posse da baleia, uma quantia que supera a casa dos US$ 6 bilhões.

Como é um ministério quem está por trás desse endereço em questão, é possível afirmar que essa é a baleia anônima mais rica do mundo. No entanto, isso não significa que ela detém a maior carteira de bitcoin que existe atualmente.

No panorama geral, a carteira fica em terceiro lugar no Bitcoin Rich List, atrás apenas de endereços cujo detentores já são conhecidos no mercado e que pertencem as exchanges Binance e Bitfinex.

As últimas aquisições da terceira maior baleia de bitcoin do mundo (Fonte: BitInfoCharts)
As últimas aquisições da terceira maior baleia de bitcoin do mundo (Fonte: BitInfoCharts)

Tendência de compra da baleia

A compra de segunda-feira comprova que a baleia segue dando continuidade a seu padrão de comprar a queda do bitcoin. Durante uma correção da criptomoeda no final de setembro, mais 321 BTCs entraram no endereço em um dia. No final de outubro, foi a vez de mais 700 BTC serem somados ao balanço da baleia em dois dias.

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Em novembro a tendência de compra continuou e ao longo desses dois meses, a baleia já realizou 14 aquisições em valores que vão desde 105 BTC (a compra mais baixa) a um topo de 2,702 BTC (a compra mais alta).

Embora as compras sejam a movimentação mais frequente, a baleia também retira tokens do endereço de tempos em tempos. A última vez que uma quantidade de 1,500 BTC saiu do endereço foi no início de novembro e, naquela época, as moedas eram equivalentes a US$ 100 milhões. 

A quantia foi logo espalhada em diferentes endereços de tal forma que não é possível precisar se as moedas foram realocadas em outro lugar ou vendidas em exchanges. Afinal, hoje o lucro não realizado do endereço está em torno de US$ 3,5 bilhões.

Quando a cotação do bitcoin estava no nível de US$ 60 mil no final de outubro, os lucros da baleia eram ainda maiores e superavam US$ 4,4 bilhões.  

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Os padrões de compra e venda sugerem que ao invés de pertencer a um único investidor, o endereço deve ser de alguma organização empresarial, como uma corretora ou gestora de investimentos. A carteira foi aberta em fevereiro de 2019 e tem sido movimentada quase que diariamente desde então.

Uma hipótese que circula na comunidade cripto é que o endereço pertence ao aplicativo de investimentos Robinhood, mas a plataforma nunca confirmou tal informação.

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