Imagem da matéria: Quem é e como operava a quadrilha que prometia retorno com bitcoin presa pela Polícia Civil
Foto: Reprodução

O desmoronamento da pirâmide de bitcoin que foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná começou em abril deste ano. Sem mais desculpas para inventar, em junho, o CEO da Krypto United, Daniel Kaminski de Souza, avisou os investidores que havia sofrido um golpe na Argentina e não poderia pagar os supostos investimentos em bitcoin. A promessa de retorno era de 4% ao dia.

Conforme autorização da Justiça do pedido do Ministério Público para iniciar a operação, a investigação envolveu quebra do sigilo de dados de 10 pessoas. “O prejuízo de 10 investidores foi de R$ 644 mil”, diz o texto. O documento aponta também que cerca de 500 pessoas teriam sido lesadas.

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Segundo o documento, os depósitos eram feitos em reais nas contas de três pessoas: Daniel Kaminski de Souza, Julio Kaminski e Camila Aline Kaminski. Daniel está foragido; os demais foram presos.

Com a quebra de sigilo, foi possível perceber que uma empresa chamada Blockchain IT foi o principal destino do dinheiro — cerca de R$ 80 milhões já bloqueados pela Justiça.

Uma parte do dinheiro foi para conta de laranjas e outra parte, de R$ 10 milhões, foi parar nas contas da corretora paulista de criptomoedas Braziliex.

Dinheiro e bitcoin

Na coletiva de imprensa da Polícia Civil, o delegado Emmanoel David disse que se tratava de 4 mil pessoas lesadas e que o grupo estaria atuando desde 2018. Os pagamentos começaram a atrasar em abril com a desculpa de que houve um congelamento na Argentina — algo falso de acordo com a investigação.

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“Das vítimas, há casos até de parentes deles que fez dívidas nos Estados Unidos”, disse David.

Na Braziliex em São Paulo, houve um grande fluxo de valores monetários para a compra de bitcoins. Contudo, disse o delegado, a corretora não está sendo investigada: “O objetivo da Polícia Civil é bloquear qualquer tipo de ativos que eles tenham naquela empresa”.

Em áudio, a coletiva de imprensa

Áudio da coletiva

Os presos trabalhavam também como gerentes e angariadores na empresa. Conforme o delegado, a movimentação bancária foi no valor de R$ 150 milhões, mas nas contas dos investigados o valor que entrou foi de R$ 70 milhões.

O valor de R$ 1,5 bilhão seria referente ao pagamento hoje considerando a promessa de retorno de 4% ao dia — o que é totalmente inviável.

Parte dos R$ 70 milhões foi encaminhada para uma pessoa jurídica em São Paulo, que está sendo investigada. Também foram comprados carros e imóveis.

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“Duas pessoas estão foragidas, entre elas o mentor do esquema criminoso”, disse o delegado.


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