Imagem da matéria: Jogador que traiu Iza perdeu R$ 50 mil na pirâmide Braiscompany
Cantora Iza e o ex-namorado Yuri Lima (Fotos: Reprodução/Instagram)

O jogador de futebol Yuri Lima já era famoso por ser namorado da cantora Iza. Mas, desde quarta-feira (10), o atleta se tornou um dos assuntos mais comentados da internet: a artista, que está grávida dele, revelou que estava sendo traída.

Desde então, o passado de Lima começou a ser vasculhado e um dos episódios encontrados é que ele é mais uma vítima da pirâmide financeira Braiscompany, que enganou milhares de investidores com promessas falsas de lucros com criptomoedas.

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Conforme revelou reportagem do Metrópoles, Yuri Lima entrou na Justiça para tentar reaver R$ 49.792,98 que afirma ter colocado como investimento na Braiscompany em agosto de 2022. 

Na petição que apresentou na Justiça, o jogador afirma que a Braiscompany “deixou de efetuar os pagamentos, utilizando-se de inúmeras justificativas para ludibriar os clientes. Primeiro, foi dito que os atrasos foram ocasionados por uma mudança nos mecanismos utilizados para o pagamento. Depois, por conta de teórico bloqueio”. 

A pirâmide Braiscompany

A Braiscompany era uma empresa que prometia retornos fixos aos seus clientes por meio do suposto investimento em criptomoedas. O esquema pedia que a pessoa comprasse valores em Bitcoin e os enviasse para uma wallet da empresa.

Em dezembro de 2022, a Braiscompany parou de pagar os clientes. Em fevereiro do ano passado, a pirâmide ruiu: o Ministério Público Federal abriu um processo penal contra Neto Ais e Fabrícia Campos e a Justiça autorizou pedidos de prisão preventiva que tentaram ser cumpridos na Operação Halving em fevereiro. O casal, no entanto, fugiu.

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Em julho passado, um relatório de investigação emitido pela Polícia Federal apontou que Neto Ais e sua esposa fugiram para a Argentina usando passaporte de familiares.

Segundo a PF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas vinculadas aos sócios da Braiscompany.

Em fevereiro deste ano, o juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande, condenou Antônio Ais a 88 anos e 7 meses de prisão, e Fabrícia a 61 anos e 11 meses, além de condenar mais oito envolvidos no processo.

No dia 29 de fevereiro deste ano o casal foi preso quando chegava a um condomínio de luxo em Escobar, na Argentina. Na ocasião, o casal já era considerado foragido da justiça brasileira.

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Fabrícia conseguiu um habeas corpus no dia seguinte à prisão, podendo ficar em liberdade enquanto aguarda a extradição. Antônio também foi solto em maio para cumprir prisão domiciliar. O benefício valerá até que seu processo de extradição para o Brasil seja resolvido.

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