Imagem da matéria: Quais foram os três melhores anos na história do Bitcoin?
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Uma pergunta rápida para os fanáticos por criptoativos: quais foram os três anos mais significativos para o Bitcoin em seus 13 anos de existência?

Se você considerar apenas ganhos de preço por ano, 2013 (quando o bitcoin disparou de US$ 13 para US$ 1,2 mil, um ganho de mais de 9.000%) estaria no topo de sua lista.

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Mas Erik Voorhees, fundador da ShapeShift e uma das pessoas mais antigas e influentes do setor cripto, não inclui 2013 em sua lista.

O Decrypt fez essa pergunta a Voorhees durante um extenso bate-papo no segundo episódio do podcast “gm” (uma abreviação para “bom dia”, comum no CriptoTwitter).

Na opinião dele, quais são os três principais anos? 2017, 2020 e 2021.

2017 entrou na lista tanto por conta do desempenho (o bitcoin subiu 1.700%, de US$ 1,1 mil para quase US$ 20 mil) e pela métrica mais indescritível do hype.

A imagem de famílias debatendo sobre cripto na mesa durante a ceia de Ação de Graças nos EUA foi permanente naquele ano, que Voorhees afirma ter sido “a última verdadeira bolha” antes da pandemia (sim, ele se refere à época com uma bolha).

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É claro que, em fevereiro de 2018, o bitcoin despencou e a indústria entrou no chamado “inverno cripto”.

O segundo ano escolhido por Voorhees é o ano que acabou de terminar.

Cripto se popularizou mais do que nunca, seja pelo número de empresas negociadas em bolsa que estão comprando criptoativos, pelos titãs de fundos de hedge tradicionais de Wall Street mudando sua opinião sobre cripto, ou mesmo pelo valor sendo alocado em Finanças Descentralizadas (ou DeFi, na abreviatura em inglês) ou a proliferação dos tokens não fungíveis (ou NFTs), apenas para mencionar alguns exemplos.

O desenvolvimento da rede Lightning, com El Salvador adotando o bitcoin como moeda corrente e a febre dos NFTs são alguns dos motivos específicos pelos quais Voorhees escolheu 2021.

“E eu acredito que, de forma mais ampla, ficou claro que cripto geralmente foi além de uma tecnologia de nicho”, disse.

“Enquanto, alguns anos atrás, pessoas ficariam envergonhadas se soubessem muito sobre cripto, hoje, acredito que pessoas ficam envergonhadas se não souberem muito sobre cripto. Está se tornando um requisito se você vai falar de forma inteligente sobre finanças, mercados e tecnologia.”

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O terceiro ano escolhido é 2020, o que surpreende, pois muitos poderiam escolher 2013, quando o bitcoin havia chegado a US$ 1 mil pela primeira vez. “[2013] foi importante, mas a escala ainda era muito pequena”, explicou Voorhees.

Em 2020, os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 fizeram o preço das criptomoedas despencar junto com ações e, em seguida, o mercado cripto drasticamente mudou de rumo.

A liquidação inicial foi “outra época em que todos os céticos e odiadores poderiam dizer: ‘Viu só? Essa coisa não faz sentido. É apenas uma bolha. Vai chegar a zero’”, disse Vooorhees.

“Deu às pessoas todas as razões para apenas desconsiderar [as criptomoedas]. Em poucos meses, havia recuperado totalmente aquele valor e atingiu altas recordes naquele ano. Então, 2020 e 2021 juntos. Realmente foram anos fortes para todos neste setor.”

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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