Imagem da matéria: Policial suspeito de participar do assassinato de líder do PCC a mando de operador de setor cripto é preso em SP
O Polícial e agente penitenciário David Moreira da Silva sendo preso no Aeroporto de Guarulhos (Imagem: Reprodução/SBT)

A Polícia Civil de São Paulo, juntamente com a Polícia Federal, prendeu no domingo (20) mais um suspeito de participação nos assassinatos do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) Anselmo Becheli Fausta, o ‘Magrelo’, e seu acompanhante na hora do crime Antonio Corona Neto, o ‘Sem Sangue’. Trata-se do policial (agente penitenciário) David Moreira da Silva.

Segundo o G1, Silva era segurança do operador de criptomoedas e susposto mentor do crime, Pablo Henrique Borges. Agora, são três presos pelo duplo homicídio que ocorreu em dezembro no bairro do Tatuapé, na capital paulista. Borges, preso em Angra dos Reis no último dia 16, deve ser trazido para a São Paulo nesta segunda-feira (21) por volta do meio-dia.

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O operador de criptomoedas, que já possui ficha na polícia por ter aplicado golpes no passado, vinha sendo monitorado até sua prisão. De acordo com as investigações, aponta o G1, Pablo e sua empresa — E-Price Capital Participações — atuavam como braço financeiro do PCC, arrecadando verbas por meio de lavagem de dinheiro com bitcoin.

Imagens publicadas pela Band mostram o agente peninciário sendo preso logo após deixar uma aeronave no Aeroporto de Guarulhos.

O sumiço de R$ 100 milhões

A polícia investiga as circunstâncias da morte do traficante porque Magrelo teria confiado aos suspeitos R$ 100 milhões para investimento no mercado cripto, mas o dinheiro acabou sumindo. Silva então teria contratado Noé Alves Shaun para para cometer os crimes; o assassino de aluguel apareceu morto dias depois.

‘Magrelo’ foi assassinado em 27 de dezembro, em São Paulo, quando o carro em que estava foi alvejado por vários tiros  disparados de dentro de outro veículo, ação que também matou ‘Sem Sangue’.

Pablo é velho conhecido da polícia

A história de Pablo Henrique Borges é um capítulo à parte. Reportagem do jornal O Globo publicada em outubro de 2018 revela como ele ficou milionário ao levar para São Paulo o esquema criminoso “pague apenas 50% do seu boleto”.

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Por meio de ataques hackers, ele conseguia obter logins e senhas de clientes de banco. Isso em uma ponta. Na outra, ele oferecia o serviço do boleto: a pessoa interessada mandava a conta para ele, pagava 50% do valor; Pablo usava os dados de sua base para quitar o boleto.

Isso rendeu milhões, que foram convertidos em casas, carros de luxo e uma vida regada à champagne e a viagens internacionais.

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