Criador da Genbit, Nivaldo Gonzaga, ao lado de jatinho
Criador da Genbit, Nivaldo Gonzaga, ao lado de jatinho. (Imagem: Reprodução/TV Record)

Nivaldo Gonzaga dos Santos e o filho dele, Gabriel Tomaz Barbosa,  responsáveis pela Genbit, Zero10 e pela controversa criptomoeda Treep Token (TPK), respondem a dois inquéritos policiais por crime de estelionato. 

Os casos estão sendo apurados pela 4ª Delegacia de Polícia de Campinas e chegaram à Justiça de São Paulo na última sexta-feira (03).

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Consta no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) até um processo referente aos casos, os quais estão sendo acompanhados pela juíza Patrícia Suárez Pae Kim, da 1ª Vara Criminal de Campinas.

O processo, porém, não é uma ação penal. Se trata apenas da averiguação sobre os supostos atos cometidos por Nivaldo Gonzaga dos Santos e Gabriel Tomaz Barbosa.

Os acusados teriam lesado 45 mil investidores num esquema fraudulento envolvendo até mesmo a criação de uma criptomoeda sem qualquer valor de mercado: o TPK.

Não há, contudo, a informação se os inquéritos policiais apontados no TJSP de números 2131179/2020 e 7486284 têm alguma relação com outra investigação que vinha correndo desde janeiro deste ano.

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Genbit investigada

A 4ª Delegacia de Polícia de Campinas já havia, portanto, aberto um inquérito anterior para investigar as denúncias contra a Genbit.

A empresa, que oferecia investimentos com a promessa de até 15% de rendimentos, naquela época, já estava há mais de quatro meses sem pagar seus afiliados. 

Segundo informações do G1, o inquérito aberto em janeiro pela 4ª DP de Campinas era para “apurar eventual crime contra o sistema financeiro nacional”. Nesse caso na Justiça de São Paulo, o que se tem é a investigação por suposto crime de estelionato. O fato, porém, é que nada impede que os fatos sejam os mesmos. 

Ouro de tolo

Diante da falta de pagamento de seus clientes, a Genbit usou como estratégia as promessas reiteradas de que tudo iria ser resolvido. A empresa, porém, abandonou as operações com bitcoin e lançou uma criptomoeda própria chamada Treep Token (TPK).

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Os bitcoins e o dinheiro dos clientes foram todos convertidos no token próprio da Teep (empresa que ficou no lugar da Genbit). 

Aos clientes, foi dito que seria um investimento e que um dia seria a TPK seria negociado em exchanges e teria valor de mercado. Mas a realidade foi outra.

Ex-funcionários declararam ao Portal do Bitcoin, que Nivaldo Gonzaga e o filho dele Gabriel Tomaz Barbosa pegaram todos os 498 Bitcoins que pertenciam a investidores da Genbit. As criptomoedas de valor teriam sido todas transferidas para uma carteira do próprio Gabriel Tomaz Barbosa. 

A Justiça de São Paulo chegou a se manifestar recentemente contra essa atitude. Até então, porém, não houve resultado eficaz contra os atos dos responsáveis pela Genbit ou pela Treep.


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