Um galpão usado por um brasileiro para mineração de criptomoedas no Paraguai pegou fogo na noite de terça-feira (23). As causas do incidente ainda não foram totalmente esclarecidas, mas estariam ligadas a problemas elétricos.
Segundo informações do site H2Foz, apenas 18 dispositivos usados para mineração no local não foram afetados, mas foram apreendidos por ordem da promotora Carolina Rosa Gadea, do Ministério Público do Paraguai.
O imóvel, que pertence a uma paraguaia de 64 anos, estava alugado para Tiago Costa Varela, conforme apurou o site Tribuna Foz, que seria natural de Foz do Iguaçu, Paraná, e que teria alugado o imóvel em dezembro do ano passado.
Segundo apurou a reportagem do H2Foz, a proprietária acreditava que o locatário instalaria uma carpintaria no local. No entanto, não há a informação de registro de qualquer empresa para o endereço informado.
Mineração de criptomoedas no Paraguai
O Paraguai atrai mineradoras pelo baixo custo de energia elétrica no país; pelo menos 50 empresas de mineração de criptomoedas já possuem autorização para operar na região. No entanto, as autoridades enfrentam desafios em relação às atividades clandestinas, que podem tanto causar estragos quanto prejuízos aos cofres públicos.
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Acerca deste tema, um grupo de senadores paraguaios está querendo proibir de forma temporária praticamente tudo o que está relacionado ao mercado cripto no país.
Para isso, corre no congresso um projeto de lei que “proíbe temporariamente a criação, conservação, armazenamento e comercialização de ativos virtuais ou criptoativos, criptomoedas e a instalação de fazendas de mineração de criptomoedas em território paraguaio”.
Portanto, até mesmo a compra de Bitcoin seria considerada ilegal no país dentro do período previsto de 180 dias, ou até que seja decretada uma lei que regule o setor. A iniciativa parlamentar teve como ponto de partida os recentes casos de mineração ilegal de criptomoedas.
Segundo apurou o Portal da Cidade, um caso recente de mineração ilegal que foi alvo das autoridades paraguaias, e que operava com 388 máquinas, pode ter causado um prejuízo de cerca de R$ 465 mil por mês.
A ANDE (Agência Nacional de Eletricidade do Paraguai) revelou que existem mais de 64 denúncias de subtração de energia elétrica para mineração de criptomoedas atualmente em investigação pelo Ministério Público.
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