William Bigode durante partida de futebol defendendo o Club Athletico Paranaense
William “Bigode” em partida de futebol pelo Athletico Paranaense (Foto: Reprodução/Instagram)

Os advogados de Mayke Rocha Oliveira, lateral-direito do Palmeiras, procuraram novamente a Justiça de São Paulo para atualizar os valores devidos pelo atacante do Athletico Paranaense, Willian Gomes de Siqueira. Mais conhecido nos campos como Willian ‘Bigode’, ele é acusado de ter dado um calote milionário em jogadores por meio de investimentos em criptomoedas.

No ano passado, Willian teria agido como intermediário da suposta empresa de investimentos em criptomoedas Xland, através de sua empresa WLJC Gestão Financeira. Na época, quando os jogadores denunciaram o caso após o atraso nos pagamentos, Gustavo Scarpa pediu a devolução de R$ 6,3 milhões enquanto Mayke requeria R$ 4,5 milhões.

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De acordo com uma publicação do ESPN, nos valores atualizados que foram enviados à justiça, a defesa somou mais R$ 630.693,75 de juros moratórios à dívida que era de R$ 7.834.232,61, e que agora passa a ser cobrada no valor de R$ 8.514.365,64. 

Há também um processo de penhora de bens de William Bigode que teve início em abril deste ano. Na época, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 7,8 milhões das contas bancárias do jogador e de suas sócias na WLJC, Loisy de Siqueira e Camila Moreira de Biasi.

Em decorrência da decisão judicial na época, William disse que foi uma decisão prematura e entrou com recursos. O último, pleiteado no dia 9 de outubro, foi negado, assim como também foi negada a retirada da WLJC do polo passivo da ação, ressalta a ESPN.

Promessa de rendimentos de até 5% ao mês

O caso veio à tona em março deste ano quando Mayke e Gustavo Scarpa — que joga atualmente pelo Olympiacos, da Grécia — procuraram a Justiça de São Paulo para tentarem reaver cerca de R$ 11 milhões em investimentos feitos em 2022 na Xland através da WLJC. 

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A promessa de rendimento era de 3,5% a 5% ao mês em supostos investimentos em criptomoedas ofertados pela WLJC. No entanto, quando os clientes tentaram resgatar seus fundos, entre agosto e outubro de 2022, não tiveram sucesso.

Foi revelado então que além dos jogadores, havia milhares de pessoas na mesma situação. Uma reportagem do Fantástico à época mostrou que além de Gabriel Nascimento, Jean Ribeiro e Marçal Siqueira também estavam por trás do sumiço do dinheiro da Xland.

No início deste mês, a CPI das Pirâmides Financeiras convidou os jogadores a deporem, assim como um representante da Xland, Gabriel Nascimento.

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