William Bigode durante partida de futebol defendendo o Club Athletico Paranaense
William “Bigode” em partida de futebol pelo Athletico Paranaense (Foto: Reprodução/Instagram)

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou na quarta-feira (12) o bloqueio de R$ 7,8 milhões das contas bancárias do jogador Willian “Bigode”, hoje no do Athletico Paranaense, bem como de suas sócias na WLJC Gestão Financeira, Loisy de Siqueira e Camila Moreira de Biasi.

O bloqueio se dá no âmbito de um processo movido pelo também jogador de futebol Mayke, que atua pelo Palmeiras, e que alega ter sofrido um golpe com investimentos em criptomoedas.

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De acordo com o Estadão, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª vara cível da capital paulista, o bloqueio se faz “na medida em que não foram localizados bens das pessoas jurídicas em quantia suficiente para garantir o resultado útil deste processo”.

Mayke, assim o ex-meia do clube, Gustavo Scarpa, alegaram no mês passado terem sido vítimas de um golpe de investimentos em criptomoedas oferecido pela WLJC. Por sua vez, na época, Willian ‘Bigode’, que jogava pelo Fluminense, também alegou ter sido vítima de uma empresa chamada Xland, onde essa empresa, de sua propriedade, teria feito os aportes dos jogadores.

Segundo a publicação, até então, o juiz do caso tinha atendido o pedido dos advogados de Mayke para incluir a WLJC e uma outra empresa, Soluções Tecnologia, o que deixava apenas a Xland como ré.

o entanto, esta empresa não teria bens suficientes para arcar com o prejuízo dos investidores, e, portanto, Roisin deferiu o pedido para incluir as contas ligadas aos CPFs dos sócios. 

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A defesa de Willian e de seus sócios, que inclui sua esposa Loisy, disse que a decisão foi precária e prematura e que vai tomar providências para reaver o acesso dos clientes aos valores bloqueados Disse também, ressalta o Estadão, que tem a convicção da ausência de qualquer responsabilidade jurídica dos seus clientes.

Ainda segundo o jornal, a XLand ainda não se manifestou nos autos dos processos e não habilitou advogados para agirem em sua defesa.

Golpe em jogadores do Palmeiras

No mês passado, Mayke e Scarpa procuraram a Justiça de São Paulo para tentar reaver cerca de R$ 11 milhões em investimentos feitos no ano passado na corretora de William, WLJC.

A WLJC prometia retornos de 3,5% a 5% ao mês usando criptomoedas, mas deixou de pagar os rendimentos entre agosto e outubro de 2022.

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Na ocasião, Willian já teria prestado depoimento à polícia e informado que também era vítima, pois teria perdido cerca de R$ 16 milhões nos negócios feitos com a Xland, que alegava ter um fundo de R$ 2 bilhões em pedras preciosas.

Nos processos, Scarpa pede a devolução de R$ 6,3 milhões enquanto Mayke requer R$ 4,5 milhões. As queixas vão desde o não cumprimento dos pagamentos a falta de informações.

Também na época, a ESPN ainda apurou que Scarpa e Mayke não foram os únicos atletas prejudicados pelo golpe e que outros jogadores também se encontram no prejuízo, mas que até então não haviam decidido acionar as partes na justiça.

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