Imagem da matéria: Manhã Cripto: SafeMoon pede falência e token SFM despenca 40%; Solana (SOL) decola 8% 
Foto: Shutterstock

As maiores criptomoedas andam de lado nesta sexta-feira (15), em meio a novos hacks e falências no setor, enquanto no mercado acionário os índices caminham para fechar a sessão com o quinto ganho semanal, ainda embalados pela expectativa de alívio monetário nos EUA. 

Bitcoin mostra estabilidade em 24 horas, cotado a US$ 42.858,64, segundo dados do Coingecko.    

Publicidade

Em reais, o BTC também opera estável, negociado a R$ 212.160,73, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) recua 0,2%, para US$ 2.277,36.  

As principais altcoins vão em direções opostas, entre elas BNB (-0,9%), XRP (+0,2%), Cardano (-2,2%), Dogecoin (-0,5%), TRON (-0,5%), Chainlink (+1%), Avalanche (+6,2%), Polkadot (-0,3%), Polygon (-2,3%) e Shiba Inu (-1,8%).  

Solana (SOL) sobe 8%, com a melhora das vendas de seu telefone Saga, no embalo da memecoin BONK lançada na blockchain, que já subiu mais de 800% em 30 dias. 

A aposta em outra memecoin baseada na Solana, a Dogwifhat, rendeu US$ 100 mil a um trader que havia investido apenas US$ 1 mil no token, segundo o CoinDesk

SafeMoon entra com pedido de falência 

A empresa de criptomoedas SafeMoon entrou com pedido de proteção contra credores sob o Capítulo 7 da Lei de Falências dos EUA. 

Publicidade

SafeMoon, cujo token SFM despencou 40% após a notícia, informou que tem entre 50 e 99 credores, ativos de US$ 10 milhões a US$ 50 milhões, e deve entre US$ 100 mil e US$ 500 mil, de acordo com documento apresentado ao Tribunal de Falências de Utah. 

Os processos sob o Capítulo 7 resultam na liquidação dos ativos do devedor para reembolsar credores. Ao contrário dos pedidos sob o Capítulo 11, geralmente não há intenção de reestruturar e retomar as operações da empresa. 

No mês passado, o Departamento de Justiça dos EUA abriu um processo contra os executivos da SafeMoon Braden John Karony, Kyle Nagy e Thomas Smith, acusando-os de conspiração para cometer fraude de valores mobiliários, conspiração para cometer fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. 

Karony foi preso em Provo, Utah, e Smith foi detido em Bethlehem, New Hampshire, enquanto Nagy continua foragido. 

Ainda nos EUA, a exchange cripto CoinList pagou US$ 1,2 milhão para arquivar alegações do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA de que permitia que usuários na Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia, usassem a plataforma. 

Publicidade

Consulta pública do Banco Central 

O Banco Central lançou na quinta-feira (14) uma consulta pública para colher opiniões da população sobre a regulamentação do mercado brasileiro de criptomoedas. 

Após a Lei nº 14.478/2022 ser sancionada, o BC foi escolhido como o órgão regulador do mercado cripto e deve estabelecer as regras que prestadores de serviços com ativos virtuais deverão seguir para operar no país. 

Em entrevista ao Valor Econômico, o novo CEO da Binance, Richard Teng, descartou um “plano B” para o Brasil, onde a empresa foi investigada pela CPI das Pirâmides Financeiras, cujo relatório final acusou a maior corretora cripto do mundo de atuar de forma “criminosa” no país. 

Teng assumiu o comando da Binance após a renúncia do fundador Changpeng “CZ” Zhao em meio à multa de US$ 4,3 bilhões imposta pelo Departamento de Justiça dos EUA. 

“O Brasil é um mercado importante para a Binance. Continuaremos a implantar nossa operação no Brasil e na América Latina”, afirmou. 

Publicidade

Outros destaques das criptomoedas 

Em meio ao susto provocado pelo ataque à Ledger, Shakeeb Ahmed, um engenheiro de segurança de 34 anos, admitiu ser o autor do hack do protocolo Nirvana Finance e de outra exchange descentralizada não identificada, anunciou na quinta-feira (14) o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. 

Ahmed concordou em devolver os US$ 12,3 milhões obtidos com os dois hacks e pagará às vítimas uma restituição de US$ 5 milhões. O engenheiro enfrenta uma pena máxima de cinco anos de prisão e receberá a sentença em 13 de março. 

A Mysten Labs, fundada por ex-engenheiros do Facebook, disse que desenvolveu uma ferramenta que permitirá enviar e receber criptomoedas por e-mail, mesmo que o destinatário não tenha uma carteira digital. “Enquanto estávamos no Facebook, nosso objetivo era tornar o envio de dinheiro tão fácil quanto [mandar] e-mail”, disse o cofundador da Mysten Labs, Adeniyi Abiodun, em entrevista ao The Block. Segundo ele, essa meta está mais próxima da realidade graças à Sui, a blockchain de primeira camada criada pela Mysten Labs. 

A primeira venda pela Sotheby’s de “inscrições” criadas por meio do protocolo Ordinals na rede do Bitcoin – uma coleção pixelizada conhecida como “BitcoinShrooms” – levantou cerca de US$ 450 mil, muito acima das estimativas. O leilão, concluído na quarta-feira (13), colocou à venda três das imagens, incluindo um abacate pixelizado que foi vendido por mais de US$ 100 mil, contou ao CoinDesk Derek Parsons, porta-voz da casa de leilões. Houve 148 propostas totais nos três lotes, e mais de dois terços de todos interessados ainda não haviam comprado pela Sotheby’s. 

VOCÊ PODE GOSTAR
Telas de smartphone e computador sobrepostas mostram logo da corretora Mercado Bitcoin

MB lança Monest, token de Renda Variável Digital com potencial de rentabilização de até 4x

Os investidores serão remunerados com parte da receita bruta da Monest Cobranças S.A, plataforma de gestão de inadimplência e cobrança digital no Brasil
Cauda de baleia sob um mar de moedas de bitcoin

Baleia acorda de sono de uma década para mover R$ 217 milhões em Bitcoin

Carteira recebeu a quantia de 687,33 BTC no dia 12 de janeiro de 2014, quando a cotação do Bitcoin estava em US$ 917
Imagem da matéria: Solana salta quase 5% e deixa Bitcoin e Ethereum para trás

Solana salta quase 5% e deixa Bitcoin e Ethereum para trás

Solana é a moeda que mais valoriza entre as 10 principais do mercado; BTC e ETH sofrem leves quedas nesta tarde
Imagem da matéria: Evento Digital Horizons reúne representantes de consórcio visando a criação do DREX

Evento Digital Horizons reúne representantes de consórcio visando a criação do DREX

Nesta edição será debatido o impacto do Real Digital (DREX) no mercado financeiro, o andamento dos testes e perspectivas para o futuro