Imagem da matéria: Manhã cripto: OKX vai desembarcar no Brasil e Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) andam de lado
(Foto: Shutterstock)

As maiores criptomoedas mostram estabilidade nesta segunda-feira (13) após o rali que levou o Bitcoin ao maior patamar em 18 meses e o Ethereum acima de US$ 2 mil. 

No mercado acionário, os contratos futuros dos EUA apontam uma abertura em baixa das bolsas em Nova York. Traders acompanham de perto dados da inflação ao consumidor americano amanhã (14) e o encontro dos presidentes Joe Biden e Xi Jinping na quarta-feira (15). 

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Bitcoin recua 0,4% em 24 horas, para US$ 36.957,99, segundo dados do Coingecko.    

Em reais, o BTC cai 0,17%, negociado a R$ 183.420,15, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) opera no zero a zero, cotado a US$ 2.053,42.  

As principais altcoins se alternam entre perdas e ganhos, entre elas BNB (1,3%), XRP (-2,4%), Solana (-3,9%), Cardano (-3,9%), Dogecoin (-1,5%), TRON (+2%), Toncoin (+1%), Polygon (+5,4%), Polkadot (-2,6%), Chainlink (-4,8%) e Shiba Inu (-1,5%).  

Ex-executivos da FTX apostam em nova exchange 

Um grupo de ex-executivos da FTX se uniu para lançar uma exchange que tem como objetivo resolver os problemas que levaram ao colapso do império de Sam Bankman-Fried (SBF), segundo o Wall Street Journal

Trek Labs, uma startup com sede em Dubai liderada pelo ex-diretor jurídico da FTX, Can Sun, recebeu uma licença do regulador cripto do emirado no mês passado. Sun foi uma das testemunhas-chave no julgamento de Bankman-Fried, que neste mês foi considerado culpado dos sete crimes dos quais foi acusado. 

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De acordo com o WSJ, a Trek pretende vender uma participação de 10% a investidores com um “valuation” de mais de US$ 100 milhões. 

SBF pode pegar mais de 100 anos de prisão e agora aguarda a definição da sentença, prevista para março de 2024. No entanto, os pais de Bankman-Fried estariam ajudando advogados a preparar os argumentos para recorrer da decisão do júri, informou o WSJ.  

Já os novos administradores da FTX, que está sob recuperação judicial, decidiram abrir um processo contra a ByBit para recuperar cerca de US$ 1 bilhão em valores atuais. A ação alega que a plataforma sacou fundos da FTX justo antes da quebra, em detrimento dos clientes. 

Depósitos em rublos da Binance 

A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo, acelera sua saída da Rússia. Em comunicado, a empresa disse que não aceitará depósitos em rublos a partir da próxima quarta-feira, 15 de novembro.  

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A corretora também recomendou que usuários saquem fundos na moeda russa, já que as retiradas serão suspensas em 31 de janeiro do ano que vem. Os clientes poderão transferir os fundos para a CommEX, nova exchange que comprou as operações da Binance no mercado russo em setembro. 

Reguladores aumentaram o escrutínio da Binance devido às operações da plataforma na Rússia, país sob sanções devido à invasão da Ucrânia. 

Fundos para o Hamas 

Outro dado que chamou a atenção de autoridades foi o suposto uso da exchange para camuflar transferências de criptomoedas para financiar terroristas. A Binance diz que cumpre as regras de sanções internacionais e que bloqueou um pequeno número de contas vinculadas a fundos ilícitos. 

Nova reportagem do Wall Street Journal diz que o grupo Hamas recorreu às moedas digitais para conseguir financiamento do Irã, também sancionado, dois anos antes dos recentes ataques a Israel, segundo autoridades do país e dos EUA. 

Outros destaques das criptomoedas 

A OKX, segunda maior plataforma de criptomoedas do mundo em volume de negócios, vai desembarcar no Brasil nos próximos meses com foco em tecnologia, compliance e suporte aos clientes, disse ao Valor Hong Fang, presidente-executiva da corretora, que participou da Labitconf (Conferência Latino-Americana de Bitcoin e Blockchain) no fim de semana em Buenos Aires. 

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Já a startup cripto argentina Lemon Cash, também presente à conferência, está repensando suas operações no mercado brasileiro, que se tornou menos atrativo para a empresa devido ao menor número de usuários ativos durante o inverno cripto, contou ao Valor o fundador Marcelo Cavazzoli. 

Midas (stUSD), uma nova stablecoin atrelada a títulos do Tesouro dos EUA, deve chegar a plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) como MakerDAO, Uniswap e Aave nas próximas semanas, segundo uma apresentação vista pelo CoinDesk. O projeto Midas pretende comprar os chamados Treasuries por meio da BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, e usar a USDC, stablecoin da Circle Internet Financial, como via de acesso, de acordo com a apresentação. 

Enquanto isso, a stablecoin R, emitida pela plataforma Raft, perdeu a paridade com o dólar após despencar 50% devido a um hack que causou um rombo de US$ 3,3 milhões em Ethereum. Em outro ataque, cibercriminosos dizem ter roubado dados de usuários da Coin Cloud, uma operadora de caixas eletrônicos de Bitcoin que pediu recuperação judicial em fevereiro e que contava com máquinas no Brasil e nos EUA, informou o The Block

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