Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin sobe 3% e volta para US$ 63 mil; Toncoin salta 17% com expectativa para lançamento da Notcoin
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Os gráficos do Bitcoin (BTC) finalmente voltaram ao verde e indicam uma valorização de 3% para o ativo na manhã desta sexta-feira (10), que eleva seu preço para US$ 63.009, segundo dados do CoinGecko.

Em reais, o Bitcoin registra alta de 3,4%, negociado a R$ 324.286, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).   

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A recuperação do Bitcoin se espalha para todo o mercado cripto, com todas as moedas do top 100 em alta, com exceção da BNB, que recua 0,3% no dia. O preço do ativo pode estar reagindo a multa de R$ 22,5 milhões que os reguladores do Canadá aplicaram ontem (9) na Binance por violar as leis de combate à lavagem de dinheiro do país.

Outras criptomoedas populares como Ethereum (ETH) e Solana (SOL) também voltam a subir nesta sexta. Uma alta de 2,2% no dia faz o ETH voltar ao nível de US$ 3 mil, enquanto SOL surpreende com ganhos de 8,7%, cotada agora a US$ 153,66.

Toncoin decola 17% com novidades da Notcoin

A vencedora do dia, no entanto, é Toncoin (TON), a criptomoeda nativa da The Open Network que valoriza impressionantes 17,2% nesta manhã, negociada a US$ 6,93. Neste ritmo, o ativo só precisa subir mais 9% para encostar de novo no seu recorde de preço de US$ 7,63, batido no mês passado.

Toncoin valoriza em meio a notícias do lançamento de um dos tokens mais esperados da rede: Notcoin (NOT).

O novo token, que leva o mesmo nome do seu jogo viral baseado no Telegram, será lançado em 16 de maio, conforme anunciou ontem a equipe por trás do projeto que atraiu 35 milhões de jogadores. 

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Para sustentar ainda mais o lançamento, exchanges de peso anunciaram que vão dar suporte ao ativo. A Binance, por exemplo, anunciou que ofereceria bilhões de tokens NOT a seus clientes por meio de recompensas de staking pré-listadas.

Uma campanha semelhante da exchange OKX também vai distribuir mais de 4 bilhões de tokens NOT por meio de iniciativas de recompensas. No caso particular da OKX, os usuários poderão fazer staking apenas de TON para ganhar o bônus, o que pode explicar o aumento das compras de Toncoin e, como consequência, seu aumento de preço.

A exchange descentralizada dYdX também anunciou suporte para Toncoin, enquanto a exchange HashKey de Hong Kong listou o ativo na quinta-feira, segundo informações do Decrypt.

Outras destaques desta sexta

A dificuldade de mineração do Bitcoin caiu quase 6% esta semana, para 83,1 trilhões, o que representa a maior queda desde dezembro de 2022. Quanto maior a dificuldade de mineração – medida pelos recursos que os mineradores dedicam à blockchain – mais segura é a rede. No entanto, se não há margem suficiente de lucros, os mineradores desligam suas máquinas. 

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O que influencia a queda é o halving de abril, que cortou pela metade a recompensa por bloco minerado. Nishant Sharma, fundador da BlocksBridge Consulting, disse ao Decrypt que é normal que essa queda de dificuldade aconteça após o halving. “Esse recurso de autoajuste favorece operações mais enxutas, já que os mineradores restantes recebem recompensas maiores devido à dificuldade reduzida”, explica.

Minerar Bitcoin, no entanto, segue lucrativo, principalmente para grandes empresas. A Marathon Digital, por exemplo, extraiu US$ 176 milhões em Bitcoin no 1º trimestre do ano, aumentando seu lucros em 184% no período. “Com a capacidade de expansão que ganhamos com nossas aquisições recentes, agora temos como meta 50 exahash de hashrate [poder computacional dedicado à rede do Bitcoin] até o final de 2024″, disse a empresa em comunicado.

Os ETFs de Bitcoin à vista de Hong Kong tiveram a segunda saída líquida diária desde a estreia. Na quinta-feira, cerca de 90,16 BTC saíram dos novos ETFs lançados no país, com o fundo da China Asset Management representando 90% dessas perdas.

Nos EUA, a Kraken pediu a um tribunal que rejeitasse acusações apresentadas contra a exchange pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) para evitar uma “reordenação significativa” da estrutura regulatória financeira dos EUA. A SEC processou a Kraken em novembro passado, alegando que a empresa não se registrou como corretora, câmara de compensação ou bolsa. Na época, a SEC também processou a Coinbase, maior exchange cripto do país, afirmando que a empresa listava criptomoedas que eram valores mobiliários não registrados.

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