ilustração moeda de bitcoin
Imagem criada por Decrypt usando IA

As maiores criptomoedas são negociadas no azul nesta segunda-feira (22), com algumas altcoins em terreno negativo, e traders em busca de novos catalisadores depois do quarto halving do Bitcoin.

Na renda variável, investidores compram ações à espera de balanços de gigantes de tecnologia, como Meta, Microsoft e Alphabet, dona do Google.

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Bitcoin avança 1,6% em 24 horas, para US$ 66.057,62, segundo dados do Coingecko.   

Em reais, o BTC sobe 1%, negociado a R$ 344.713,80, de acordo com o Índice do Preço do Bitcoin (IPB). 

Ethereum (ETH) tem alta de 1,3%, cotado a US$ 3.214,49. 

As altcoins são negociadas entre perdas e ganhos, entre elas BNB (+4%), Solana (+1,7%), XRP (+0,5%), Toncoin (-2,5%), Dogecoin (-2%), Cardano (+2,8%), Avalanche (+5,4%), Shiba Inu (+0,5%), TRON (+0,2%), Bitcoin Cash (-0,1%), Polkadot (+4,8%), Chainlink (+4%) e Polygon (+1,9%).

Bitcoin hoje

Com a conclusão do quarto halving do Bitcoin, investidores lançam apostas sobre o rumo dos preços nos próximos meses.

Em relatório, analistas da Coinbase destacaram que fatores macroeconômicos devem pesar sobre as cotações, em meio à tensão geopolítica e dúvidas sobre o ritmo de cortes de juros nos EUA.

No sábado (20), um dia após o halving, as taxas de transação do Bitcoin totalizaram US$ 81 milhões, comparados aos US$ 7,7 milhões do dia anterior, mostram dados da YCharts. No domingo (21), a taxa média paga no Bitcoin por transação caiu para US$ 34,8, depois de registrar um recorde de US$ 128,45 no dia do halving.

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O salto das taxas coincidiu com o lançamento do protocolo Runes, criado por Casey Rodarmor, um novo padrão de token semelhante ao BRC-20.

Após o halving, além da inteligência artificial e tokenização de ativos, a indústria cripto também vai ficar atenta ao desempenho de produtos com exposição às criptomoedas.

Na sexta-feira (19), a gestora Grayscale divulgou detalhes sobre seu novo fundo, o Bitcoin Mini Trust, que será listado na NYSE Arca sob o código BTC e cobrará uma taxa de 0,15%.

Credores da FTX buscam acordo com Bankman-Fried

Um grupo de investidores concordou em arquivar acusações contra o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, em troca de cooperação em processos contra celebridades que promoveram a exchange de criptomoedas.

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Em documentos apresentados na sexta-feira (19), investidores e ex-clientes pediram a um tribunal de Miami que aprove o acordo e disseram que Bankman-Fried possui informações que seriam relevantes para processos contra outros réus, incluindo o jogador de basquete Shaquille O’Neal, a top model Gisele Bündchen, seu ex-marido Tom Brady, o empresário Kevin O’Leary, entre outros.

Os documentos foram assinados por Bankman-Fried, recentemente condenado a 25 anos de prisão, e Adam Moskowitz, colíder da ação coletiva, segundo a Bloomberg.

Outros destaques desta segunda-feira

O livro ‘Queda Livre — a história de Glaidson e Mirelis, faraós dos bitcoins’escrito pelos jornalistas Chico Otávio e Isabela Palmeira e com previsão de lançamento em maio pela editora Intrínseca, será adaptado para o cinema. Segundo a coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo, a produtora Morena Filmes comprou os direitos da obra e o filme começa a ser rodado no primeiro semestre de 2025.

O indiano Chirag Tomar, 30, se declarou culpado de acusações dos EUA de ter criado uma versão falsa do site da Coinbase, o que lhe permitiu roubar credenciais de login da página oficial da exchange americana e levar mais de US$ 9,5 milhões em criptomoedas de centenas de vítimas, de acordo com o CoinDesk. Tomar foi preso em dezembro passado no aeroporto de Atlanta, quando planejava visitar a família nos EUA, e agora pode passar até 20 anos na prisão.

Citando viagens “extensivas” aos EUA, a SEC anexou uma alteração em seu processo contra Justin Sun, no qual acusa o fundador da rede Tron de oferecer valores mobiliários não registrados no país, informou o Decrypt. De acordo com a reguladora, de 2017 a 2019, Sun passou cerca de 380 dias nos EUA, realizando viagens de negócios às cidades de Nova York, Boston e São Francisco. Por isso, o caso deve ficar sob a jurisdição do país, argumenta a agência.

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Na Tailândia, autoridades decidiram bloquear plataformas de criptomoedas “não autorizadas” para aumentar a eficácia das leis na resolução de crimes online, de acordo com anúncio publicado na sexta-feira (19). A reguladora de valores mobiliários do país considerou o impacto sobre usuários, que terão tempo para gerenciar suas contas antes do bloqueio dos serviços, segundo o comunicado.

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