O BNY Mellon, maior banco de custódia do mundo, apoiou publicamente o marketplace de criptomoedas Pure Digital, baseado em Londres, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (21) pelo Financial Times.
O aceno da instituição financeira, considerada a mais antiga das américas, é um sinal de que gestores de ativos tradicionais perceberam que seus clientes também estão interessados no crescente mercado de criptoativos, disse o veículo.
Com o movimento, o BNY Melon se juntou a um consórcio formado por outros cinco bancos que já ‘abraçaram’ a Pure Digital, entre eles o State Street Corporation, outro gigante da custódia.
“Os ativos digitais só vão se tornar mais integrados nos mercados globais nos próximos anos, e esta colaboração está de acordo com a estratégia mais ampla do BNY Mellon de desenvolver uma capacidade de ativos digitais para clientes em todo o ciclo de vida comercial”, disse Jason Vitale, chefe global de câmbio do banco, ao veículo.
O cofundador da Pure Digital, Campbell Adams, disse para o Financial Times que havia procurado diversas instituições de primeira linha para se juntar ao negócio, mas os bancos de custódia foram os primeiros a ‘entrar no barco’.
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Ele falou ainda que a primeira negociação de bitcoin dentro da plataforma deve ocorrer “dentro de uma semana”.
Bancos e criptomoedas
Em fevereiro, o BNY Melon já havia divulgado que iria oferecer gestão de bitcoin e outras criptomoedas para seus clientes, conforme notícia publicada na época pelo Wall Street Journal.
Roman Regelman, executivo-chefe de negócios digitais da instituição, falou que a medida estava sendo tomada porque os ativos digitais haviam virado “mainstream”.
No Brasil, alguns bancos, que costumavam atacar as criptomoedas no passado, mudaram de estratégia e começaram a disponibilizar fundos de investimentos em cripto.