Golpe
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A Justiça dos Estados Unidos condenou um homem por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, após ele ter aplicado um golpe de US$ 6 milhões por meio de uma falsa criptomoeda chamada “My Big Coin”. O resultado do julgamento foi divulgado pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA nesta quinta-feira (21).

Natural de East Hampton (Nova York), Randal Crater, 51 anos, criou uma falsa empresa de pagamentos que operou de 2014 até 2017. O criminoso tomava dinheiro de investidores por meio de compras da “My Big Coins”, que ele dizia ser uma criptomoeda com US$ 300 milhões em lastro por meio de ouro, petróleo e outros ativos.

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As propagandas do golpista eram feitas pelas redes sociais e internet. Além disso, ele alegava que sua companhia tinha uma parceria com a MasterCard.

Segundo as autoridade americanas, a moeda não tinha nenhum lastro e nem parceria com empresas legítimas.

Parte do dinheiro roubado no esquema foi usado para compra de obras de arte, jóias e peças de antiquário.

Crater foi condenado em quatro acusações de fraude eletrônicas, que podem gerar 20 anos de prisão cada uma. E também foi considerado culpado em três processos penais por lavagem de dinheiro, que preveem uma pena de 10 anos cada.

Agora, uma corte federal irá determinar qual será a pena aplicada no caso.

EmpiresX

No início de julho, o DOJ indiciou dois brasileiros foram nos EUA por crimes contra o sistema financeiro. Eles são apontados como criadores de uma pirâmide financeira chamada EmpiresX, que teria tirado mais de US$ 100 milhões dos investidores usando criptomoedas como chamariz.

Emerson Pires e Flávio Gonçalves. ambos de 33 anos, estão sendo acusados no Distrito Sul da Flórida por fraude eletrônica (“wire fraud”, em inglês), conspiração para cometer fraudes no mercado de valores mobiliários (ações são o exemplo mais conhecido de produtos dessa área) e de formação de um esquema do tipo Ponzi, como é conhecida a pirâmide financeira nos Estados Unidos.

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Além disso, os promotores afirmam que uma análise de blockhain identificou que os brasileiros lavaram dinheiro dos investidores usando corretoras de criptomoedas com sedes fora dos Estados Unidos e que usavam o dinheiro de novos investidores para pagar os mais antigos.

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