Um executivo do Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, supostamente pediu demissão após faturar milhões investindo em Dogecoin (Doge), de acordo com matéria publicada na segunda-feira (10) pelo site eFinancialCareers.
O empresário se chama Aziz McMahon e foi diretor administrativo e chefe de vendas para mercados emergentes por 14 anos na divisão de Londres, na Inglaterra.
As fontes do portal, que não tiveram os nomes revelados, disseram que ele deixou o cargo depois de ganhar uma quantia milionária com a valorização da criptomoeda meme. Em 2021, a Doge acumula ganhos de mais de 10.000%, segundo o CoinMarketCap.
Os colegas de trabalho de McMahon confirmaram ao site a saída do executivo e especulam agora que ele se prepara para lançar o seu próprio fundo de hedge.
O portal Business Insider repercutiu a notícia e confirmou com o Goldman Sachs que McMahon deixou o cargo, mas a empresa não entrou em detalhes sobre o suposto investimento com a Doge.
O agora milionário não foi o primeiro executivo a abandonar uma empresa importante do mercado tradicional por causa das criptomoedas. Luyi Zhang, uma ex-analista sênior do Bank of America, deixou o cargo na empresa neste ano para se juntar à equipe da Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos EUA.
Aos poucos, essas instituições financeiras também abrem as portas para o setor. O Goldman Sachs, por exemplo, começou a operar com derivativos de bitcoin na semana passada.
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No Brasil, o Itaú, um banco que vivia em guerra com as corretoras de criptomoedas, também passou a recomendar a seus clientes o investimento no setor através do ETF da Hashdex, lançado na B3 no final de abril.
Alta da Dogecoin
A Dogecoin é negociada a US$ 0,49 nesta terça-feira (11). Apesar de ter registrado queda hoje, acompanhando as outras criptomoedas, o ativo é um dos que mais valorizaram nos últimos 30 dias, com ganhos de 594% neste período.
Um dos fatores que ajuda a criptomoeda a ganhar valor é o apoio que recebe de celebridades como o CEO da Tesla, Elon Musk.
Nesta manhã, o bilionário fez uma enquete no Twitter para perguntar a seus 53 milhões seguidores se a sua empresa de carros elétricos deveria aceitar Dogecoin como forma de pagamento.