Imagem da matéria: EUA correm risco de proibição indireta das criptomoedas, diz Chainalysis
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Caroline Malcolm, vice-presidente de políticas públicas globais da empresa de análise blockchain Chainalysis, teme que a indústria de criptomoedas nos EUA esteja caminhando para o que ela chama de “regulamentação por execução jurídica”, que resultaria em uma proibição indireto das moedas digitais e prestadores de serviços relacionados no país. A frase é de reportagem do DailyCoin, publicada na terça-feira (4).

Segundo Malcolm, as empresas cripto querem estar em conformidade, mas precisam de diretrizes regulatórias claras, que considerem as peculiaridades do setor. Por outro lado, a vice-presidente de políticas públicas da Chainalysis argumentou que a “regulamentação por execução” continua a mudar os parâmetros, em vez de oferecer clareza que pudesse garantir investimentos futuros.

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Caroline Malcolm observa que, embora os dados da Chainalysis mostrem que mais consumidores estavam entrando no mercado de criptomoedas, a abordagem atual de regulamentação por execução começou a impulsionar os negócios para fora dos EUA.

“Isso prejudica os consumidores dos EUA, limitando as opções de mercado disponíveis para eles e também empurrando potencialmente uma tecnologia revolucionária para fora dos limites da lei dos EUA”, diz ela Caroline.

“Portanto, uma estrutura regulatória abrangente é o único caminho sustentável a seguir — se o objetivo for realmente alcançar o consumidor proteção”, acrescentou.

Quando se refere à “regulamentação por execução”, a vice-presidente da Chainalysis se refere às decisões da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA em não elaborar uma relação clara de regras que a indústria deve seguir, mas demonstrar gradualmente sua regulação mediante processos jurídicos.

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A SEC processou a Binance e Coinbase no início de junho de 2023, e até o momento já classificou 71 criptoativos como valores mobiliários não-registrados, através destes e de processos passados.

O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, já havia se manifestado em março deste ano, alertando para um possível êxodo de empresas de criptomoedas para fora dos Estados Unidos que, segundo ele, já estava acontecendo.

Algumas empresas norte-americanas já começaram a direcionar suas operações para outros países. É o caso da Gemini, empresa dos Gêmeos do Facebook, os irmãos Winklevoss.

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