Ethereum está em alta e rompeu o nível de resistência de US$ 240 que o segurava desde junho. No Brasil, o ETH já supera os R$ 1.500.
O ETH saltou após um aumento repentino no preço do Bitcoin na noite de quarta-feira. E não parou desde então. Quando o Bitcoin ultrapassou os US$ 9.300, o restante do mercado de criptomoedas seguiu o movimento. A capitalização das criptomoedas cresceu cerca de US$ 7 bilhões em 24 horas.
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Mas há mais no crescimento da Ethereum nos últimos tempos do que os traders veem nos gráficos. Seus fundamentos estão acompanhando o preço, considerando o crescimento exponencial dos protocolos DeFi projetados para empréstimos e negociação p2p. No mercado cripto, 2020 tem sido o “ano do DeFi”.
Da mesma forma, as stablecoins também aumentaram em popularidade e volume. O Tether, ou USDT, ultrapassou o XRP no início deste ano para entrar entre as três principais criptomoedas por valor de mercado. Na verdade, o Ethereum agora move mais valor diariamente do que o Bitcoin. Grande parte devido a ter se tornado a blockchain preferida para a troca de stablecoins.
Mas nem tudo é bom. A crescente popularidade e uso de protocolos DeFi e tokens associados é uma bênção e uma maldição. Atualmente, a rede Ethereum está perigosamente perto de atingir seus limites técnicos, já que DeFi e Tether são essencialmente responsáveis por tantas transações quanto a rede pode aguentar no momento.