Um homem de terno azul segurando as mãos algemadas na frente do peito
Foto: Shutterstock

O Tribunal de Justiça de Katmandu, capital do Nepal, decidiu na terça-feira (09) manter a prisão do empresário e investidor de criptomoedas Amit Shrestha até o dia do seu julgamento. As informações são do site local Nepali Patra, que não informou qual carteira ou exchange foi usada pelo empresário.

Shrestha foi preso no final de junho por suspeita de ter negociado 480 milhões de rúpias nepalesas (cerca de R$ 19 milhões) em criptomoedas, infringindo as leis do país, que proíbem transações com o tipo de ativo.

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Segundo a polícia do Nepal, o empresário, que é ex-diretor de uma grande empresa de cimento da capital, teria comprado 480 milhões de rúpias nepalesas (cerca de R$ 19 milhões) em criptomoedas, infringindo as normas do banco central do país, que proíbe a prática desde 2019.

Pesa sobre Shrestha também a forma como ele transacionou suas rúpias. Segundo a imprensa local, investigações apontam que o empresário teria movimentado milhões de rúpias através de um sistema chamado “Hundi”, que o site descreve como uma rede informal de transferência de dinheiro para o exterior, ou seja, sem endosso das autoridades bancárias do Nepal.

Se condenado sob a Lei de Câmbio de 2019, que dispõe sobre criptomoedas, Amit Shrestha terá que pagar três vezes o valor da negociação em multa para o Estado, como determina o Nepal Rastra Bank, também citada pelo juiz Narayan Prasad Sharma, além do cumprimento de até sete anos de prisão.

Shrestha, contudo, não é o primeiro preso por comprar criptomoedas no país, apesar de serem poucos casos no Nepal. Segundo a Polícia do Nepal, recentemente mais três investidores foram detidos pelo mesmo delito. Entre os presos estão Anup Mishra, de 22 anos, Dipesh Thapa, de 24, e  Rahul Chacha, 27, todos da região metropolitana de Katmandu.

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Os três acusados tiveram seus equipamentos eletrônicos apreendidos após suspeita de compra de criptomoedas, incluindo bitcoins, no valor de 667 milhões de rúpias (cerca de R$ 26 milhões). “Eles foram enviados ao Complexo Policial Metropolitano Teku Kathmandu para as ações necessárias e investigações adicionais”, concluiu a polícia.

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