Imagem da matéria: Depois da 123 Milhas, deputados agora querem Gol, Azul e Latam na CPI das Pirâmides
Principais companhias aéres do Brasil devem ser convidadas para CPI (Foto: Shutterstock)

A CPI das Pirâmides Financeiras deve convidar representantes das companhias aéreas Gol, Latam e Azul para que expliquem o funcionamento do setor da aviação e ajudem a esclarecer o colapso da 123 Milhas.

O pedido é do deputado Caio Vianna (PSD/RJ) e agora tem que ser aprovado pelos membros da comissão – por enquanto, todos os requerimentos apresentados à comissão foram aprovados.

Publicidade

Segundo Vianna, “o relato de representantes das companhias aéreas pode contribuir com informações cruciais sobre o funcionamento do setor de aviação e as políticas de preços adotadas, contribuindo para lançar luz sobre os eventos em questão”.

Na terça-feira (29), os donos das 123 Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, faltaram na sessão da CPI das Pirâmides Financeiras. O depoimento de ambos estava marcado para ocorrer durante a tarde, mas o presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), acolheu pedido para adiar. 

Agora, ficou definido que os empresários a princípio irão falar na tarde desta quarta-feira (30). O presidente da CPI disse que, se faltarem novamente, a comissão irá em busca de uma ordem de condução coercitiva.

Nesta terça-feira (29), a 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte. No processo, a empresa relata ter dívidas de R$ 2,3 bilhões. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Publicidade

Motivos para investigar 123 Milhas na CPI

Na sessão de terça, Aureo Ribeiro falou sobre o motivo de a CPI das Pirâmides Financeiras, que tem grande foco em esquemas que envolvem criptomoedas, ter se virado para o caso 123 Milhas: “Milhas são uma moeda virtual, como tantas outras. Existem sérios indícios de ocorrência de pirâmide”. 

O relator da CPI, deputado Ricardo Silva (PSD/SP), afirmou que os parlamentares chegaram à conclusão de que se pode tratar de uma grande pirâmide. 

“As pessoas colocam o dinheiro e do dia para a noite eles dizem que não conseguem honrar. Pode acontecer, mas se você não honra e não compra a passagem das pessoas, o que se espera é que você devolva o dinheiro que essa pessoa pagou. Preferiram sumir com o dinheiro. Será que é isso? Por isso a quebra de sigilo. Nós temos que saber o que eles fizeram com dinheiro dessas pessoas”, disse Silva.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: FBI impede sequestro de joalheiro e roubo de US$ 2 milhões em criptomoedas

FBI impede sequestro de joalheiro e roubo de US$ 2 milhões em criptomoedas

Capturas de tela compartilhadas mostravam a vítima confirmando que possuía uma quantidade substancial de criptomoedas
Imagem da matéria: Brasileiro processa Gisele Bündchen e pede R$ 390 milhões por prejuízos com a FTX

Brasileiro processa Gisele Bündchen e pede R$ 390 milhões por prejuízos com a FTX

Cliente brasileiro exige ressarcimento de R$ 390 milhões de Gisele Bündchen, mas enfrenta dificuldades para localizar a modelo
Imagem da matéria: Indicado por Biden mira carteiras de criptomoedas nos últimos dias da administração

Indicado por Biden mira carteiras de criptomoedas nos últimos dias da administração

O Bureau de Proteção Financeira ao Consumidor busca responsabilizar os provedores de carteiras cripto por fraudes e transações errôneas na blockchain — uma mudança significativa na política existente
Moeda de Tether apoiada sobre outras deitadas

Criadora da stablecoin mais popular do mundo, Tether muda sua sede para El Salvador

CEO da Tether classificou a medida como uma progressão natural da empresa no sentido de fortalecer o foco em mercados emergentes