Imagem da matéria: Corretoras de criptomoedas fecham as portas na China por causa da repressão
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O aumento da repressão da China contra as criptomoedas respingou nas exchanges. A BTCChina e a Okcoin — duas das mais antigas do país — fecharam as portas. Já a Huobi mudou sua política de usuários e proibiu chineses de negociarem derivativos.

A Okcoin, fundada em 2013, anunciou sua dissolução na semana passada, conforme revelou o jornalista chinês Wu Blockchain na noite de domingo (27).

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Na manhã desta segunda-feira (28), Wu disse que o fundador da corretora, Star Xu, postou uma foto com a frase “saindo do continente de barco”, indicando que deixará o país.

A Okcoin era parte da exchange OKEx. Desde 2018, no entanto, as duas empresas não fazem mais parte do mesmo grupo, segundo a assessoria da OKEx.

Corretora BTCChina

A BTCChina, fundada em 2011, anunciou na semana passada que também encerrou completamente as atividades, segundo reportagem publicada pelo site South China Morning Post.

A empresa disse que o motivo da saída é a “política do governo (da China)”. Ao veículo, a exchange informou ainda que vendeu seu braço voltado a criptomoedas para uma fundação em Dubai — cujo nome não foi revelado — ainda no ano passado.

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Huobi

Já a exchange Huobi anunciou nesta manhã de segunda que usuários da China estão proibidos de negociar derivativos.

A empresa atualizou seu ‘Termo de Acordo do Usuário‘ e colocou o pais em uma lista de jurisdições proibidas. As negociações à vista, no entanto, ainda estão disponíveis.

Conforme lembrou o The Block, a mudança ocorre poucos dias depois de a corretora reduzir a quantidade de alavancagem para investidores chineses, que passou de 125X para 5X.

China contra as criptomoedas

A China aumentou a repressão contra as criptomoedas no primeiro semestre deste ano. Em maio, o Conselho de Estado do país falou em reprimir a mineração e o trade de bitcoin.

Diversas províncias, como Sichuan e Yunnan, cortaram a energia de fazendas de mineração e proibiram a atividade.

Além disso, o governo também reiterou que bancos não podem aceitar negociações com ativos digitais, o que dificulta a vida do cidadão chinês que precisa converter BTC e altcoins para a moeda local.

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