Mão dando dinheiro
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O juiz de falência responsável pelo caso da FTX, John Dorsey, condenou o braço bancário da emissora de stablecoins Tether, o Deltec International Group, a pagar um antigo empréstimo de 2021 para a Alameda Research – empresa da falida corretora FTX – no valor de US$ 52,89 milhões, ou R$ 260 milhões. A decisão foi promulgada nesta quarta-feira (12).

Segundo reportagem do portal Coindesk, a Alameda, realizou um empréstimo para a Deltec no valor de 50 milhões em USDT em 2021. O empréstimo havia sido autorizado pelo co-diretor-executivo de marketing digital da FTX, Ryan Salame.

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Conforme constatado em documentos jurídicos da falência, Salame não tinha autoridade para aprovar a movimentação financeira. O fato foi comentado por John J. Ray III — que assumiu a posição de CEO em novembro de 2022 para trabalhar na restruturação da companhia —, que criticou a “péssima governança” anterior à sua chegada.

Ainda conforme reportado, Ray disse que a Alameda forjou relatórios de seu portfólio de investimentos e que os registros de empréstimos e outras transações financeiras feitas pela empresa eram “imprecisos, contraditórios ou completamente ausentes”.

Agora, com a decisão do juiz de falência responsável pelo caso, a Deltec International Group deverá realizar o pagamento de US$ 52.859.644 mais US$ 10.538 de juros por dia — em dólar norte-americano (USD) e não na stablecoin originária do empréstimo.

A Deltec International Group é uma empresa sediada nas Ilhas Cayman que funciona como braço bancário da Tether, sendo responsável pela emissão, gerenciamento e resgate da stablecoin utilizada na transação de 2021.

A companhia também já havia sido acusada de cumplicidade no caso de fraude financeira envolvendo a FTX.

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