Investidor feliz
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Novos dados divulgados na tarde desta quinta-feira (10) que mostram uma desaceleração da inflação nos EUA trouxeram alívio para a maioria das criptomoedas do mercado, que voltaram ao verde depois de dias de queda como efeito da crise de liquidez que atinge a FTX, uma das maiores corretoras do setor.

O Bitcoin (BTC), que começou o dia em queda de 6%, apagou as perdas para ser negociado a US$ 17.740 nesta tarde, uma alta de 3,6%, segundo o CoinMarketCap.

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Embora o bitcoin esteja em alta nesta tarde, a criptomoeda ainda sofre com as quedas que acumulou nos últimos dias. Afinal, ontem (9) o BTC registrou seu pior preço em dois anos ao atingir a casa dos US$ 15 mil. Na semana, a desvalorização do bitcoin chega a 12,2%.

Já a recuperação de algumas altcoins no dia é ainda mais impressionante, com a MATIC, token nativo da Polygon, liderando os ganhos do mercado com uma alta de 30% que impulsiona seu preço para os atuais US$ 1.08.

Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda por valor de mercado, também se beneficia com as notícias de recuperação da economia americana para valorizar 11% no dia, cotado agora a US$ 1.310.

Por que as criptomoedas estão subindo?

As altas que desfrutam as principais criptomoedas do mercado nesta quinta parecem ser um efeito do relatório de outubro do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) que sinalizou que a inflação dos EUA pode finalmente estar começando a esfriar.

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O último relatório da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA apontou que o CPI subiu 0,4% em outubro, uma porcentagem menor do que a expectativa de 0,6%. Esse número faz o índice bater uma alta de 7,7% no ano quando as expectativas eram maiores, por volta de 8%. 

Quando o relatório que tornou esses dados públicos foi divulgado nesta manhã, o mercado reagiu de forma positiva. Além da alta das criptomoedas citadas anteriormente, o S&P 500 também subiu 4% nesta quinta-feira, com a alta da Nasdaq no dia ficando por volta de 5%.

Com informações do Decrypt.co.

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