Imagem da matéria: Banco mais antigo da Tailândia anuncia compra de maior corretora de criptomoedas do país
Foto: Shuttestock

O Siam Commercial Bank (SCB), banco privado mais antigo da Tailândia, está há poucos meses de entrar para o mundo das criptomoedas. A instituição, com 114 anos de existência, irá pagar US$ 536 milhões pela participação majoritária na exchange de criptomoedas Bitkub, empresa regulada pela Comissão de Valores Mobiliários do país, segundo comunicado publicado nesta terça-feira (02).

O SCB já registrou o pedido no órgão regulador e na Bolsa de Valores da Tailândia (SET) o pedido para agregar 51% da Bitkub na SCB Securities (SCBS), holding de investimentos do grupo. De acordo com o prospecto, a plataforma é responsável por 92% das negociações de ativos digitais da Tailândia e negociou, de janeiro a setembro de 2021, um volume de mais de US$ 30 bilhões. 

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“O investimento na Bitkub baseia-se no reconhecimento de oportunidades significativas de crescimento no ramo de ativos digitais e permitirá o SCBS ser o principal acionista para desenvolver ainda mais o ecossistema de ativos digitais na Tailândia”, disse o SCB.  A nota acrescenta que o grupo espera que a aquisição seja concluída até o primeiro trimestre de 2022. 

Criptomoedas na Tailândia

As autoridades tailandesas que fiscalizam o mercado financeiro passaram a ser mais rigorosas neste ano, tanto com usuários das criptomoedas quanto com as empresas que operam no setor.

Em maio, por exemplo, a Agência de Combate à Lavagem de Dinheiro da Tailândia (AMLO) determinou que a partir de setembro as exchanges de criptomoedas deveriam introduzir no KYC (sigla em inglês para ‘Conheça seu Cliente’) a verificação de identidade através de um sistema de escaneamento chamado ‘dip chip’.

A obrigatoriedade, contudo, força os novos usuários a comparecerem pessoalmente na empresa para fornecer uma cópia digital do seu documento de identidade.

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Outra gigante da Tailândia também começou a dar os primeiros passos no mercado cripto neste ano,a holding Jasmine International (JAS), empresa do setor de telecomunicação e TI, que deu sinal verde para sua subsidiária Jasmine Telecom Systems (JTS) construir um centro de mineração de Bitcoin no sudoeste asiático, onde pretende antes de 2024.

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